Que chulé!
Proponha uma aula divertida para falar sobre o cheirinho ruim dos pés que mata qualquer um de vergonha, mas que pode ser evitado
Objetivos:★ Trabalhar o olfato
★ Apresentar noções de higiene corporal e saúde
Nosso cérebro tem muitas maneiras de memorizar gostos, imagens, cheiros, sons e emoções. Isso só é possível por meio dos nossos sentidos. O olfato é um importante gravador de "memórias aromáticas", e de lembranças ruins queremos distância, certo? Marina Rocha Silva, graduada em Ciências Biológicas, e as professoras Lízia Porto Ramos, Priscila Barbosa Peixoto e Maria Antonieta Gonzaga Silva, de Belo Horizonte (MG), elaboraram uma aula bem dinâmica para falar sobre o famoso chulé e trazer à tona a importância do asseio pessoal.
Para Marina, "é importante conversar sobre o assunto para que as crianças compreendam a necessidade de estar saudáveis e para que passem a tratar a higiene como um valor, inclusive para se inserirem socialmente". Afinal, para conviver com outras pessoas nada melhor do que construir um ambiente agradável com todos muito limpos e cheirosinhos, não é mesmo? Antes de explicar detalhadamente o que é o chulé, proponha que as crianças façam uma roda e cantem a cantiga O Sapo Não Lava o Pé, que irá descontrair a todos antes de iniciar a aula. Acompanhe a cantiga:
O sapo não lava o pé
Não lava porque não quer
Ele mora lá na lagoa
Não lava o pé porque não quer
Mas que chulé!
Chulé... O que é o que é?
Marina sugere iniciar a aula explicando que "há microorganismos que vivem em todo o nosso corpo, por dentro e por fora, e também em todos os lugares do planeta. Vale dizer também que alguns causam doenças e outros não". Com o pé, não poderia ser diferente. "Nessa região há microorganismos que procriam devido ao ambiente úmido e quente. Isso acontece quando usamos por muito tempo um calçado muito fechado, quando não trocamos de meia ou quando não lavamos os pés frequentemente. Com a decomposição de células mortas e a presença desses microorganismos, aparece o odor conhecido como chulé", detalha Marina.
Nariz poderoso
Nosso olfato, entre nossos sentidos, é um dos mais aguçados. "É por meio dele que percebemos partículas de algumas substâncias que se encontrem no ar, e que o odor não passa de partículas que se desprendem de uma substância e ativa as células olfativas", explica a professora Maria Antonieta.
O que fazer para evitar?
Fique atenta aos sinais do corpo das crianças, que nessa fase ainda dependem muito dos cuidados dos pais. Caso note cheiros desagradáveis, uniformes sujos, mau hálito, piolho, coceiras pelo corpo, entre outros, é importante conversar com a criança sobre a escovação dos dentes e o banho diário e, caso seja necessário, agendar um encontro com os pais sob a mediação da coordenadora pedagógica, para falar sobre a higiene da criança. Além disso, exponha os hábitos que são causadores do chulé. Veja a listinha a seguir:
★ Não calce sapatos ou meias com os pés sujos.
★ Seque bem os pés depois do banho, principalmente entre os dedos.
★ Não use meias sujas. Troque-as diariamente. Se puder, troque-as também se passar muitas horas brincando e suando.
★ Não use sapatos apertados.
Materiais: |
2. Recorte no E.V.A. verde a boca, os olhos e as patas do sapo, seguindo o molde.
3. Cole as peças na garrafa (corpo do sapo).
4. Cole os olhinhos móveis nas tampas e depois nos olhos de E.V.A já colados na garrafa.
5. Cole o color set vermelho no palito de churrasco, para formar a língua.
6. Encaixe a língua no sapinho pelo gargalo para abrir e fechar a boca dele.
Você sabia? |
Dica de leitura! |
Dica de vídeo! |
Chulé na rede! |
Fonte:http://revistaguiainfantil.uol.com.br
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