30 de agosto de 2011

Música: Notas musicais "vivas"


Notas musicais "vivas"


Apresente o dó-ré-mi com uma divertida brincadeira


Objetivos:
Ouvir e reconhecer as notas musicais e as respectivas sílabas que as formam
Trabalhar a coordenação visiomotora
Brincar com a música

Faixa etária: 4 a 6 anos



nt-size:78%;">Trabalhar a coordenação visiomotora
Brincar com a música

Faixa etária: 4 a 6 anos

Objetivos:
Ouvir e reconhecer as notas musicais e as respectivas sílabas que as formam


Fotos: Shutterstock

Na Educação Infantil, a Música deve ser apresentada às crianças de forma lúdica e divertida, preferencialmente de maneira concreta, para que os pequenos comecem a ouvir e a perceber os sons ao redor deles naturalmente. Confira uma atividade em que as crianças podem reconhecer as notas musicais ao mesmo tempo em que brincam com elas, proposta por Sandra Maria Tedeschi, coordenadora pedagógica da EMEF Arquiteto Vilanova Artigas, de São Paulo (SP), mestre em Educação e professora da disciplina Aprendizagem Motora na FEFISA - Faculdades Integradas de Santo André (SP).

Notas musicais "vivas"

Materiais:
Sete plaquinhas com as notas musicais escritas



1. Resgate o conhecimento das crianças sobre as notas musicais.
2. Entregue sete plaquinhas com as respectivas notas e peça que os alunos organizem a sequência.
3. Oriente-os a pensar sobre a solução do problema, ou seja, colocar uma plaquinha ao lado da outra obedecendo à escala musical, mesmo que saia errada inicialmente. Corrija com eles.
4. Verifique no grupo quem conhece a música dó ré mi fá fá fá, dó ré dó ré ré ré, dó sol fá mi mi mi, dó ré mi fá fá fá e cante com os alunos algumas vezes, até todos saberem de cor.
5. Diga que agora eles vão "tocar" a música com o próprio corpo, como se fossem teclas musicais. Enfileire sete crianças de pé, uma ao lado da outra.
6. Explique que cada criança representa uma nota musical, na sequência: dó, ré, mi, fá, sol, lá e si.
7. Explique que, enquanto você canta a música, cada criança deve abaixar e levantar rapidamente ao ouvir a sua nota, ou seja, quando você cantar "dó", a criança que representa essa nota deve abaixar e levantar. Se a música repete a nota, o aluno deve repetir o movimento também.
8. Note que nessa música não exista a nota "lá", por isso, reveze as crianças para que todas participem da brincadeira.

Fotos: Shutterstock

Variações:
Peça que todas as crianças cantem com você, para trabalhar a incorporação da sequência de notas na música.
Em vez de se abaixar e se levantar, as crianças podem movimentar as próprias plaquinhas com as respectivas notas musicais.
Se a turma for grande, para que todos participem juntos, faça fileiras com mais de um aluno representando cada nota. Ou seja, todos os alunos da primeira fileira são "dó", os da segunda fileira são "ré" e assim por diante.


Dica de leitura!
O Mundo dos Sons
Por meio de atividades lúdicas e divertidas, o leitor descobre os sons e rumores do próprio corpo, da casa onde mora e da natureza. Depois, vai construindo os conceitos musicais de agudo e grave, rápido e lento, longo e breve, tempo e ritmo, explorando a própria voz e o movimento dos animais. Autora: Carla Magnan e Gabriela Solari Ilustrações: Jenny Capello Preço: R$ 21,00 Onde encontrar: www.escalaeducacional.com.br


Dica esperta!
É mais interessante fazer essa atividade ao ar livre, preferencialmente num dia de sol, para que ao abaixar e levantar, as crianças percebam as diferenças nas suas sombras, o que imita os pistões dos instrumentos de sopro!

Dica esperta!
Você pode trabalhar também a música Dóré- mi-fá-sol-lá-si, gravada pela Eliana, ou outras que mencionem a escala musical.

Fonte:http://revistaguiainfantil.uol.com.br




29 de agosto de 2011

Folclore

Para trabalhar o Folclore Brasileiro resgatando a infância, o sonho e a cultura! Essa coletânea contém lindas parlendas para serem faladas ou cantadas pela turminha! Podem surgir parlendas criadas por eles próprios ou mesmo


O que são parlendas?

As parlendas são versinhos com temática infantil que são recitados em brincadeiras de crianças. Possuem uma rima fácil e, por isso, são populares entre as crianças. Muitas parlendas são usadas em jogos para melhorar o relacionamento entre os participantes ou apenas por diversão. Muitas parlendas são antigas e, algumas delas, foram criadas, há décadas. Elas fazem parte do folclore brasileiro, pois representam uma importante tradição cultural do nosso povo.

Alguns exemplos de parlendas:
Um, dois, feijão com arroz.
Três, quatro, feijão no prato.
Cinco, seis, chegou minha vez
Sete, oito, comer biscoito
Nove, dez, comer pastéis.
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Serra, serra, serrador! Serra o papo do vovô! Quantas tábuas já serrou?
Uma delas diz um número e as duas, sem soltarem as mãos, dão um giro completo com os braços, num movimento gracioso.
Repetem os giros até completar o número dito por uma das crianças.
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Um elefante amola muita gente...
Dois elefantes... amola, amola muita gente...
Três elefantes... amola, amola, amola muita gente...
Quatro elefantes amola, amola, amola, amola muito mais...
(continua...)
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– Cala a boca!
– Cala a boca já morreu
Quem manda em você sou eu!
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- Enganei um bobo...
Na casca do ovo!
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Fui à feira
Encontrei uma coruja
Pisei no rabo dela
Ela me chamou de cara suja
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Uma pulga na balança
Deu um pulo
E foi a França
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Era uma bruxa
À meia-noite
Em um castelo mal-assombrado
Com uma faca na mão
Passando manteiga no pão
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Chuva e Sol,
Casamento de espanhol
Sol e chuva
Casamento de viúva
-------------------------------------
Tá com frio?
Toma banho no rio
Tá com calor?
Toma banho de regador
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Dedo Mindinho
Seu vizinho,
Maior de todos
Fura-bolos
Cata-piolhos.
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Rei, capitão,
soldado, ladrão.
moça bonita
Do meu coração


Fonte do texto: Suapesquisa

28 de agosto de 2011

TEATRO A ABELHINHA E O GRILO VERDE

A ABELHINHA E O GRILO VERDE


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJ18LJi8cArFHuB3RrQjAvg9R2ia0Yp_f8dR0syQGIXifz0itjSxumuWwvCtf3U7Xc9rGh92owBDPVLyCbRNghgFrO0kre6E3jyX_X3bbYF2_QoSB8HsHGcaAQgrK5mt7s0CAnjERgRos/s400/grilo+verde.jpg


Narrador: - Um grilo curioso, todo vestido de verde, pousou em cima de uma caixa de abelhas africanas. Uma abelhinha sentinela que estava de vigia, aproximou-se cautelosa e perguntou ao visitante:
ABELHA 1 :- Olá Seu Verdão, o que é que você vem fazer aqui neste lugar tão perigoso?
GRILO:- Mais respeito, senhorita! Veja como fala! Meu nome é Grilo Verde, campeão de salto em altura.
ABELHA 1:- Desculpe Senhor Campeão Verde. Eu sou membro da polícia Feminina e da guarda dessa família.
GRILO:- Família?
ABELHA 2:- Exatamente! Família numerosa, organizada, perfeita e trabalhadeira.
GRILO: -Isto parece grande mesmo. Com tanta abelha entrando e saindo por um buraco...
ABELHA 3:- Buraco não! È a porta do palácio!
GRILO :- Palácio? Com tantas abelhas, armadas e zunindo deste jeito, isto aí parece mais um quartel.
ABELHA 4 :- Isto mesmo! È uma família, um quartel e um palácio, pois aqui moram uma rainha e mais 60 mil abelhas.
GRILO:-Estou cada vez mais curioso. Pelo jeito aqui quem manda são as mulheres. Vocês tem maridos?
ABELHA 1:-Não! Aqui quem tem marido é só a rainha.
GRILO:- E as outras 60 mil, são todas viúvas?
ABELHA 2:- Nada de viúvas! São todas solteiras, virgens e operárias empenhadas, cada classe, no seu trabalho especial.
GRILO:- Logo vi! Sessenta mil freiras rezando juntas, num convento, só tem que fazer um zum-zum maluco!
ABELHA 3:- Nós não somos freiras e isto aqui não é um convento. É uma casa de família e de trabalho.
GRILO:- Sim, e o que é que vocês produzem?
ABELHA 4:- Produzimos mel, cera, própolis e apixotina e, ainda, recolhemos pólen das flores.
GRILO:- E essa multidão que está aí voando loucamente para todos os lados?
ABELHA 1:- Loucamente não, senhor Grilo! Todas elas sabem o que estão fazendo. Sabem para onde vão e sabem quando voltar.
Como assim?
GRILO:- Elas vão procurar flores bonitas, ricas e perfumadas.
É para perfumar a nossa nobre rainha?
ABELHA 2:- Não! È para lamber o néctar, que serve para mel e colher o pólen, que serve para alimento.
GRILO?- E o perfume?
ABELHA 3:- Quem distribui perfume aqui para toda a família é só a Rainha. Esse perfume se chama feromônio, que serve de senha para cada abelhinha conhecer suas irmãs, sua família e sua casa.
GRILO:- Vocês fabricam mel só para a Rainha?
ABELHA 4:- Não, Senhor Grilo. Mel é para toda família. A Rainha só come coisa especial e exclusiva, que se chama geléia real. E a mordomia é tanta que ela é servida na boca, pelas abelhinhas nutrizes, mais de cem vezes por dia.
GRILO:- Já que a geléia é só apara a rainha, posso dar uma lambidinha no mel?
ABELHA 1:- Não seja maluco, Senhor Grilo! Naquela porta não passa ninguém estranho. O ataque vai ser fulminante


GRILO:- Eu sou campeão de pulo e sei me defender muito bem. Vai seu um pé lá e outro aqui.
ABELHA 2:- Não se arrisque, meu amigo. Eu estou avisando enquanto há tempo.
NARRADOR:- Antes que abelhinha conseguisse impedi-lo, o Grilo Verde, num salto ornamental, já estava na porta, para forçar a entrada. E aí, foi a conta. Mal sacudiu as
canelas, já havia um monte de abelhas grudadas nele. Umas ferravam nas pernas, outras nas antenas e outras na barriga mole.
Não adiantou estrebuchar e pedir socorro. Tudo foi muito rápido. Em poucos minutos o Grilo verde, campeão de salto, era um cadáver esverdeado.


GRILO:- Eu sou campeão de pulo e sei me defender muito bem. Vai seu um pé lá e outro aqui.
ABELHA 2:- Não se arrisque, meu amigo. Eu estou avisando enquanto há tempo.
NARRADOR:- Antes que abelhinha conseguisse impedi-lo, o Grilo Verde, num salto ornamental, já estava na porta, para forçar a entrada. E aí, foi a conta. Mal sacudiu as
canelas, já havia um monte de abelhas grudadas nele. Umas ferravam nas pernas, outras nas antenas e outras na barriga mole.
Não adiantou estrebuchar e pedir socorro. Tudo foi muito rápido. Em poucos minutos o Grilo verde, campeão de salto, era um cadáver esverdeado.


GRILO:- Eu sou campeão de pulo e sei me defender muito bem. Vai seu um pé lá e outro aqui.
ABELHA 2:- Não se arrisque, meu amigo. Eu estou avisando enquanto há tempo.
NARRADOR:- Antes que abelhinha conseguisse impedi-lo, o Grilo Verde, num salto ornamental, já estava na porta, para forçar a entrada. E aí, foi a conta. Mal sacudiu as
canelas, já havia um monte de abelhas grudadas nele. Umas ferravam nas pernas, outras nas antenas e outras na barriga mole.
Não adiantou estrebuchar e pedir socorro. Tudo foi muito rápido. Em poucos minutos o Grilo verde, campeão de salto, era um cadáver esverdeado.

GRILO:- Eu sou campeão de pulo e sei me defender muito bem. Vai seu um pé lá e outro aqui.
ABELHA 2:- Não se arrisque, meu amigo. Eu estou avisando enquanto há tempo.
NARRADOR:- Antes que abelhinha conseguisse impedi-lo, o Grilo Verde, num salto ornamental, já estava na porta, para forçar a entrada. E aí, foi a conta. Mal sacudiu as
canelas, já havia um monte de abelhas grudadas nele. Umas ferravam nas pernas, outras nas antenas e outras na barriga mole.
Não adiantou estrebuchar e pedir socorro. Tudo foi muito rápido. Em poucos minutos o Grilo verde, campeão de salto, era um cadáver esverdeado.


GRILO:- Eu sou campeão de pulo e sei me defender muito bem. Vai seu um pé lá e outro aqui.
ABELHA 2:- Não se arrisque, meu amigo. Eu estou avisando enquanto há tempo.
NARRADOR:- Antes que abelhinha conseguisse impedi-lo, o Grilo Verde, num salto ornamental, já estava na porta, para forçar a entrada. E aí, foi a conta. Mal sacudiu as
canelas, já havia um monte de abelhas grudadas nele. Umas ferravam nas pernas, outras nas antenas e outras na barriga mole.
Não adiantou estrebuchar e pedir socorro. Tudo foi muito rápido. Em poucos minutos o Grilo verde, campeão de salto, era um cadáver esverdeado.



27 de agosto de 2011

Alfabetização: 6 práticas essenciais


Alfabetização: 6 práticas essenciais



Conheça as ações para fazer toda a turma avançar, as características das atividades desafiadoras em cada um dos seis tópicos e os equívocos comuns


1 Identificar o que cada criança da turma já sabe

O que é
Avaliar o nível de alfabetização e as intervenções mais adequadas para cada aluno. Antes mesmo de entrar na escola, as crianças já estão cercadas por textos, mas o contato com eles depende dos hábitos de cada família. Assim, uma turma de 1º ano vai apresentar uma variedade enorme de saberes, com estudantes pré-silábicos (quando as letras usadas na escrita não têm relação com a fala), silábicos sem valor sonoro (representando cada sílaba com uma letra aleatória), com valor sonoro (usando uma das letras da sílaba para representá-la), silábico-alfabéticos (que alternam a representação silábica com uma ou mais letras da sílaba) e, finalmente, alfabéticos (que escrevem convencionalmente, apesar de eventuais erros ortográficos).

Ações
A atividade de diagnóstico mais comum é o ditado de uma lista de palavras dentro de um mesmo campo semântico (por exemplo, uma lista de frutas) com quantidade diferente de sílabas. Com base nela, é possível elaborar um mapa dos saberes da turma e planejar ações (leia o depoimento abaixo). Também vale usar os resultados das sondagens periódicas para informar os pais sobre os avanços de seus filhos.

Os erros mais comuns

- Não usar as informações da sondagem no planejamento. Os dados do diagnóstico devem orientar as atividades, os agrupamentos e as intervenções.

- Não planejar atividades diferentes para alunos alfabéticos e não alfabéticos. Os que já dominam o sistema de escrita precisam continuar aprendendo novos conteúdos, como ortografia e pontuação.


2 Realizar atividades com foco no sistema de escrita

O que é
Criar momentos para que os alunos sejam convidados a pensar sobre as relações grafofônicas e as peculiaridades da língua escrita. A intenção é fazer com que eles investiguem quais letras, quantas e onde usá-las para escrever. Alguns exemplos de perguntas para a turma: a palavra que você procura começa com que letra? Termina com qual? Quantas letras você acha que ela tem? É por meio de reflexões desse tipo que as crianças entendem a ligação entre os sons e as possíveis grafias. Algo muito distinto do que se fazia até pouco tempo atrás, quando vigorava a ideia de memorização. Os alunos primeiro repetiam inúmeras vezes as sílabas já formadas (ba, be, bi, bo, bu) e depois tentavam formar palavras e frases utilizando as sílabas que já haviam aprendido ("O burro corria para o correio", "Ivo viu a uva" e outras sem sentido algum). Só depois de guardar todas as possibilidades, a criança começava a escrever pequenos textos. O pior era que, em muitos casos, o momento da produção nunca chegava.

Ações
Desafiar os alunos a ler e a escrever, por conta própria, textos de complexidade adequada ao seu estágio de alfabetização (leia o depoimento abaixo). No esforço de entender como funciona o sistema alfabético, as crianças vão inicialmente tentar ler com base no que conhecem sobre a escrita e onde ela aparece (cartazes, livros, jornais etc.), utilizando o contexto para identificar palavras ou partes delas. As questões que o professor faz para que a criança justifique o que está escrito e os conflitos cognitivo decorrentes dessas indagações e da interação com os colegas levam à revisão de suas hipóteses.

s erros mais comuns

- Deixar o aluno escrever sem intervir nem fornecer informações. A criança só avança ao receber ajudas desse tipo do professor.

- Pedir que os alunos copiem textos. Esse exercício mecânico pode, no máximo, ajudar a memorizar.

- Não desafiar os alunos a ler. Procurar nomes em listas, por exemplo, é essencial para entender a lógica do sistema de escrita.

3Realizar atividades com foco nas práticas de linguagem

O que é
Ajudar as crianças a entender como os textos se organizam e os aspectos específicos da linguagem escrita. Mais que enumerar as características dos diferentes gêneros, o importante é levar a turma a perceber as características sociocomunicativas de cada um deles, mostrando que aspectos como o estilo e o formato do material dependem da intenção do texto (por que se escreve) e de seu destinatário (para quem se escreve). "Isso se faz com a produção e a reflexão sobre bons exemplos", diz Neurilene Martins, coordenadora do Instituto Chapada, em Salvador.

Ações
As atividades mais consagradas são a leitura em voz alta e a produção de texto com o professor como escriba. Nas situações de leitura, o docente atua como um modelo de leitor: ele questiona as intenções do autor ao escolher expressões e palavras, retoma passagens importantes e ajuda na construção do sentido. Já nas ações de produção de texto oral com destino escrito (leia o depoimento abaixo), ao propor que os estudantes ditem um texto, ele discute a estrutura daquele gênero, escreve e revisa coletivamente, sugerindo alterações para tornar a composição mais interessante.

Erros mais comuns

- Ler para a turma sem destacar as características da linguagem. Depois de uma primeira leitura completa, é fundamental mostrar as expressões que ajudam a construir a forma e o significado dos textos.

- Explorar apenas as características de cada gênero sem produzi-lo. Conhecer a estrutura não garante as condições para a produção. Aprende-se a ler lendo e a escrever escrevendo.

4 Utilizar projetos didáticos para alfabetizar

Contemplar, na rotina da classe, um processo planejado com a participação dos alunos que resulte em um produto final escrito (uma carta, um livro, um seminário etc.). Esse tipo de organização do trabalho preserva a intenção comunicativa dos textos (informar, entreter etc.), respeitando o destinatário real da produção. Com isso, fornece um sentido maior para as atividades a ser realizadas pelos alunos, já que eles sabem que o resultado final será lido por outras pessoas, além da professora. Nos projetos didáticos, as crianças enfrentam situações e desafios reais de produção. "Com isso, aprendem usos e funções da escrita enquanto aprendem a escrever", explica Cristiane Pelisssari. Uma das principais vantagens do trabalho com projetos didáticos é a possibilidade de articulação entre momentos de reflexão sobre o sistema alfabético e sobre as práticas de linguagem. Outro ponto positivo é a criação de um contexto para a leitura e a escrita: por estarem debruçados sobre determinado assunto, os alunos conseguem ativar um repertório de conhecimentos sobre o tema que estão pesquisando para antecipar o que ler e saber o que escrever (leia o depoimento abaixo).


Ações
Geralmente, os projetos estão relacionados à pesquisa de temas de interesse da criançada. Os alunos são convidados a buscar informações, relacionar conhecimentos, realizar registros, produzir textos e revisá-los. Uma das vantagens dos projetos é que eles proporcionam uma organização flexível do tempo: de acordo com o objetivo que se pretende atingir, um projeto pode ocupar somente alguns dias ou se desenvolver ao longo de vários meses.

Erros mais comuns

- Focar o trabalho excessivamente no produto final. Os alunos aprendem muito mais com todo o processo do que com a chamada culminância.

- Não aproveitar os projetos para refletir sobre o sistema alfabético. Os alunos devem realizar registros e ter atividades de leitura em diversas etapas, articulando o sistema de escrita com as práticas de linguagem.

5Trabalhar com sequências didáticas


O que é
Lançar mão de série de atividades focadas num conteúdo específico, em que uma etapa está ligada à outra. Na alfabetização, as sequências podem ser usadas para focar aspectos tanto da leitura como do sistema de escrita.

Ações
Na leitura, uma opção é ler com as crianças diferentes exemplares de um mesmo gênero, variadas obras de um mesmo autor, textos sobre um mesmo tema ou versões de uma mesma história (leia o depoimento abaixo). A sequência deve estar ligada aos propósitos leitores que se quer aprofundar. Se a ideia é ler para saber mais, a sequência deve contemplar as diversas etapas de pesquisa, da localização ao registro de informações. Se o objetivo é a leitura para entreter, a turma pode avaliar os recursos linguísticos utilizados para provocar suspense, comicidade etc. e criar um arquivo de expressões úteis para as próprias produções. Uma sequência semelhante pode ser preparada para apresentar desafios relacionados ao sistema de escrita. Numa lista de livros de bruxa, por exemplo, a garotada pode ser convidada a criar um título que tenha palavras específicas (como "a bruxinha malvada").

Erros mais comuns

- Prever atividades sem ligação ou continuidade. Uma atividade deve preparar para a outra. Pode-se, por exemplo, começar lendo uma versão tradicional de Chapeuzinho Vermelho e terminar com uma carta do Lobo a Chapeuzinho.

- Não ter clareza dos objetivos da sequência didática. É fundamental ter em mente o que se quer ensinar e o que deve ser avaliado.

6Incluir atividades permanentes na rotina


O que é
Prever atividades diárias para colocar os alunos em contato constante com determinados conteúdos importantes para conseguir ler e escrever de forma convencional. "No caso da escrita, o domínio do sistema alfabético requer sucessivas aproximações e tentativas de escrever adequadamente", afirma Neurilene Martins. Outro foco é a aprendizagem de procedimentos e comportamentos leitores e escritores: por onde e como começo a ler? Como tomar pequenas notas na hora de pesquisa? Como expressar preferências literárias e trocar informações sobre os livros?

Ações
Em termos de escrita, destaque para listas, textos de memória (como parlendas e poemas) e atividades com o nome próprio e os dos colegas de classe e com a troca de recomendações literárias. Quando se trata de ler, a possibilidade mais consagrada é a leitura diária feita pelo professor em voz alta de textos variados

Erros mais comuns

- Não propor atividades com foco no sistema de escrita. É fundamental incluir atividades permanentes que levem a pensar sobre as relações grafofônicas.

- Insistir na leitura de um único gênero textual. As crianças precisam ter contato e familiaridade com uma variedade grande de textos para que consigam se comunicar por escrito em diferentes situações.


Fonte:http://migre.me/5yV0i












26 de agosto de 2011

De olho nos registros

História

De olho nos registros

Saiba como animar as aulas de História utilizando diferentes materiais como cartas, pinturas, filmes e conteúdos interativos da internet

Por Sâmia Gabriela Teixeira




Objetivos:

Estimular o gosto pela História
Desenvolver a curiosidade histórica com novas ferramentas de pesquisa

Faixa etária: 3º ao 5º ano



Foto e ilustração: Shutterstock

Como disse o historiador francês Marc Ferro, nascido em 1924, “o filme, imagem ou não da realidade, documento ou ficção, intriga autêntica ou pura invenção, é História”. Essa frase marcou um período, datado em fins da década de 20, em que o estudo da História passou a ser reconhecido como uma ciência. Foi nessa época em que os historiadores passaram a considerar diferentes fontes de pesquisa, como o cinema, a fotografia, a pintura, a literatura, enfim, todas as formas de expressão cultural e artística como meios de pesquisa.

Tamires Magalhães, pedagoga e coordenadora do Colégio Grilli Magalhães, localizado na Cidade A. E. Carvalho (SP), explica que o uso de materiais que vão além dos livros didáticos auxilia no desenvolvimento do aprendizado, pois facilita a absorção do conteúdo de uma quantia mais significativa da sala. “Com a utilização de filmes, imagens e fotografias, a compreensão do tema abordado é mais ampla e abrange também as crianças que encontram dificuldade de aprendizagem somente com base na leitura. A aula também fica mais interativa e produtiva, pois esse dinamismo possibilita mais questionamentos e estimula a atenção dos alunos”, diz Tamires.

Foto: Wikipédia

Dica de filmes!

• Sessão Charles Chaplin Para abordar temas como a 2ª Guerra Mundial e a Revolução Industrial, promova uma sessão de cinema com os filmes O Grande Ditador e Tempos Modernos.

Dica de leitura!

• No Tempo de Michelangelo Autor: Antony Mason Editora: Callis Editora Preço: R$ 30,00 Onde encontrar: www.callis.com.br

• No Tempo de Renoir Autor: Antony Mason Editora: Callis Editora Preço: R$ 30,00 Onde encontrar: www.callis.com.br

• No Tempo de Picasso Autor: Antony Mason Editora: Callis Editora Preço: R$ 30,00 Onde encontrar: www.callis.com.br

História e arte

Uma boa maneira de trabalhar a evolução cronológica é ligar fatos com materiais para apreciação visual. Apresente aos alunos obras de Michelangelo, Renoir e Picasso. São artistas de épocas diferentes que possuem estilos distintos não somente por identidade, mas também pelo que viviam, cada qual em seu tempo. Você pode utilizar a coleção de livros sugerida na página anterior como material de apoio, para mostrar as pinturas e as características de cada artista. Explique que com a Revolução Industrial e o surgimento da fotografia, a arte tomou um rumo diferente, fugindo da perfeição e semelhança com o real e ganhando um tom mais abstrato, como o traço peculiar de Picasso e suas imagens cubistas.

A internet como ferramenta

Muitas crianças aprendem desde cedo a manusear computadores e a navegar na rede. Utilizar esse canal é uma maneira prática de unir a habilidade e interesse dos alunos pelo tema a ser discutido em aula. Fernanda Tardin, professora e orientadora tecnológica do Instituto de Educação Eber Teixeira de Figueiredo, de Bom Jesus do Itabapoana (RJ), afirma que o professor deve entender urgentemente a necessidade de utilizar as mídias digitais. “Os alunos hoje em dia ‘respiram tecnologia’ e o professor tem que aproveitar isso a favor da aprendizagem, tornando a aula mais prazerosa e qualitativa”, ressalta Fernanda.


História

De olho nos registros

Saiba como animar as aulas de História utilizando diferentes materiais como cartas, pinturas, filmes e conteúdos interativos da internet

Por Sâmia Gabriela Teixeira



Redação criativa

A linguagem é outra maneira de estudar as diferentes épocas da História. Tamires Magalhães sugere que o professor leia A Carta, de Pero Vaz de Caminha, e peça aos alunos que façam uma redação livre imaginando como seria essa carta em tempos modernos. Imagine se as embarcações portuguesas chegassem hoje e vissem toda a tecnologia, a internet, a televisão, os canais de comunicação e a rapidez de um email. Depois da atividade, proponha a leitura em grupo para que todos descubram ideias e visões diferentes. Para ter o conteúdo original, acesse o link: http:// migre.me/55WuR.

Material de apoio

Fernanda Tardin possui um blog que oferece um leque de opções divertidas para o aprendizado de várias disciplinas. As dicas são essenciais para o professor que deseja realizar as aulas com jogos educativos ou de maneira lúdica. Além do conteúdo de apoio, há também discussões sobre a importância do uso de mídias na educação e como o professor pode contextualizar os assuntos. “A quantidade de informação disponível na internet é muito grande, mas o aluno precisa transformar essa informação em conhecimento.

Para isso, o professor precisa conhecer, experimentar e acreditar nessa prática, identificando as especificidades de cada recurso e assim utilizá-los de maneira criteriosa e responsável”, explica Fernanda. Vídeos ou filmes, jogos educativos, atividades online, músicas, jornais, revistas, blogs, redes sociais etc., as possibilidades são muitas. Aproveite e conheça várias delas no site www.utilizandomidias.blogspot.com

Dica de leitura!

• Viagem Virtual Autor: Vera Carvalho Assumpção Ilustrações: Dave Santana Editora: Larousse Editora Preço: R$ 24,90 Onde encontrar: www. larousse.com.br

• Bate-papo com a História Autores: Heródoto Barbeiro e Bruna Cantele Ilustrações: Bruno Brazão Editora: Escala Educacional Preço: R$ 22,50 Onde encontrar: www.escalaeducacional.com.br


Dica esperta!

Após trabalhar com as pinturas, se houver um laboratório de informática, utilize o site do Google, Art Project, que agrega 17 museus de diversos locais do mundo e possibilita visitas virtuais com informações e detalhes de cada obra visualizada. Acesse: www.googleartproject.com Há também museus brasileiros com sites e tecnologia de visita virtual.



Fonte:http://migre.me/5y4ar




25 de agosto de 2011

Lembrancinhas de Fazendinha



Vaquinhas

Porquinhos

Patinhos




Ovelhinhas

Galinhas




Cavalinhos

24 de agosto de 2011

Folclore



Entre mitos, lendas e tradições

Aproveite o Dia Mundial do Folclore (22 de agosto) para transmitir valores culturais, incentivar o gosto pela pesquisa e dar asas à imaginação dos alunos

Por Juliana Lambert



Folclore em Português e Matemática!

1. Solicite que os alunos pesquisem parlendas, travas-línguas, provérbios, piadas e ditados populares.

2. Peça que cada um leia sua pesquisa, promova intervenções e a introdução sobre o que é folclore.

Festival de histórias contadas pela vovó

1. Organize com os alunos um festival de histórias e lendas folclóricas que serão contadas pela vovó.

2. Veja qual vovó está disponível para compartilhar com as crianças algumas histórias.

3. Combine as regras do festival (data, horário, história ou lenda a ser contada).



Materiais:

• 1 par de meia preta velha
• Areia
• Retalhos de tecido vermelho
• Lantejoulas brancas
• E.V.A. marrom
• Cola quente e cola branca
• Botões marrons
• Pedacinho de palito
• Papel espelho vermelho
• Guache vermelho
• Canetinha vermelha

1. Certifique-se de que as meias não apresentam furos e preencha-a com areia. Coloque a outra meia para reforçar e amarre, de maneira que a bolinha fique bem redonda e seja o rostinho do Saci-Pererê.

2. Faça um cone de papel laminado vermelho e cole para fechar com cola branca.

3. Cole na cabeça do saci. Faça o acabamento com os retalhos vermelhos e dê uma demão de guache vermelho sobre os retalhos.

4. Cole os botões com cola quente para fazer os olhos e o nariz e cole lantejoulas sobre os botões dos olhos. Com o E.V.A. marrom, faça a boca e contorne com a canetinha. Cole o pedacinho de palito para imitar o cachimbo.


Materiais:

• Palito de churrasco
• Papel-cartão
• E.V.A. marrom
• Aquarela rosa, vermelha e marrom
• Pincel e lápis
• Caneta hidrocor marrom
• Cola quente
• Tesoura

1. Passe o desenho do saci para o papel-cartão com o lápis e recorte.

2. Pinte com a aquarela e contorne com hidrocor preta.

3. Faça a sobrancelha com E.V.A. e cole o desenho no E.V.A. marrom, recortado no mesmo formato. Depois cole no palito de churrasco. Para acabamento, pinte o palito de marrom.

Vamos fazer um jogral ?

Jogral é uma espécie de coral falado, respeitando uma ordem e que confere uma musicalidade e ritmo aos participantes enquanto declamam. Em conjunto, a classe pode elaborar diferentes frases para compor uma poesia sobre folclore e na hora de declamar, cada aluno pode ler uma, meninos podem ler uma e meninas outra etc.

Dica esperta!

Tente organizar o evento no final de semana, assim a família toda pode participar e aplaudir a vovó!


Folclore


Entre mitos, lendas e tradições

Aproveite o Dia Mundial do Folclore (22 de agosto) para transmitir valores culturais, incentivar o gosto pela pesquisa e dar asas à imaginação dos alunos

Por Juliana Lambert




Objetivos:

Reconhecer a importância do folclore e das tradições populares
Transmitir os valores culturais
Desenvolver o hábito da pesquisa
Estimular o gosto pela leitura

Faixa etária: 2º ao 5º ano




Levar o folclore para a sala de aula é uma excelente oportunidade para despertar o potencial criativo e a sensibilidade dos alunos. “O folclore está presente em nosso dia a dia, nos hábitos, costumes, danças, músicas, comidas e até na maneira como festejamos a vida e exercitamos a nossa imaginação”, comenta Kátia Santana, coordenadora pedagógica do Colégio Marista, de Aracati (CE). A educadora aposta na leitura, na contação de lendas, nas brincadeiras antigas e atividades como trava-línguas, parlendas e adivinhações para resgatar as tradições populares. “Pesquisar receitas típicas, apresentar esquetes teatrais baseadas em lendas e construir bonecos que representam personagens folclóricos são apenas alguns exemplos de atividades que promovem experiências significativas de aprendizagem”, sugere.

O tema folclore é sempre bem-vindo. “Pensar, falar, escrever, pesquisar sobre o folclore é sempre muito prazeroso porque se trata de vivências, antigas ou atuais, compartilhadas ao longo de gerações. O folclore traduz o pensar, sentir e agir de um povo. Devemos aproveitar as datas comemorativas para inseri-las nos conteúdos e, assim, dar mais significado ao conteúdo de sala de aula”, afirma a coordenadora, que acredita que no Ensino Fundamental I, o trabalho com folclore ajuda a promover a conscientização das diferenças culturais e levar o aluno a ter respeito por outros costumes, organizar ideias, pensamentos e a oralidade.

Dica de leitura!

Turma da Mônica Folclore Brasileiro Mônica, Cebolinha e companhia apresentam cantigas, trava-línguas, parlendas e crendices que atravessaram gerações e até hoje encantam. Autor: Maurício de Sousa Editora: Girassol Brasil Preço: R$ 44,90 Onde encontrar: www.girassolbrasil.com.br

Armazém do Folclore Um armazém repleto de contos, brincadeiras e adivinhas com as palavras do folclore brasileiro. Autor: Ricardo Azevedo Editora: Editora Ática Preço: R$ 33,90 Onde encontrar: www.atica.com.br



Meu livrinho do folclore

O folclore é levado a sério e até virou tema de livro. “Os alunos do 2º ano participaram do projeto interdisciplinar Meu Livrinho do Folclore, que envolveu Língua Portuguesa, História e Arte.

Os conteúdos trabalhados inspiraram os pequenos escritores a abordar histórias em quadrinhos, comidas típicas, adivinhações, parlendas e brincadeiras folclóricas”, conta a coordenadora pedagógica Shirley Piveta Moreira, para quem o objetivo é apresentar a história do folclore de maneira lúdica e interativa. E por que não aproveitar a atividade para aproximar mais pais e filhos? As famílias dos alunos participaram de todo o processo de confecção dos livrinhos, contribuindo com receitas típicas, histórias e brincadeiras de infância. Quando o tema é folclore, sobra diversão. Além da publicação, os alunos também experimentaram brincadeiras antigas, como Amarelinha, Peteca e Cabra-cega.