25 de fevereiro de 2012

Primavera









18 de fevereiro de 2012

A IDENTIDADE DO COORDENADOR PEDAGÓGICO



Nos últimos anos, o mundo, assim como a educação, vem passando por profundas e duras transformações. Diante desse quadro a competição cresce desorganizadamente sem ética e ganhando espaço para a disputa do “Ter.”

O trabalho do Coordenador Pedagógico, nas últimas décadas, tem-se pautado em projetos que busquem soluções para as dificuldades que são enfrentadas no cotidiano da escola. O coordenador passa então a ser o articulador desse processo de ensino-aprendizagem.

Acreditar no papel do coordenador é entender as transformações atuais do processo educativo e perceber o quanto essa evolução trouxe problemas como os enfrentados todos os dias no espaço escolar. Por mais que o coordenador pedagógico seja político e democrático, ele não dá conta de resolvê-los. Essa tarefa formadora, articuladora é difícil, primeiro porque não há fórmulas prontas a serem reproduzidas. É preciso criar soluções adequadas a cada realidade. Mudar as práticas pedagógicas não se resume em uma tarefa técnica de implementação de novos modelos, significa reconhecer limites, alterar valores, empreender mudança em torno da cultura organizacional.


Atuação do coordenador é sempre solidária, mas, no decorrer do dia é um solitário que chora , pede socorro, ri e enfrenta milhares de problemas pessoais como outros profissionais. Contribui, e às vezes não encontra contribuição, ensina valores e nem sempre é valorizado. Esperam-se do Coordenador Pedagógico liderança, conhecimento, paciência, vocação, amor, democracia e articulador. Essa visão ampla e diversificada da função de um coordenador, esse acúmulo de funções faz com que a identidade desse profissional fique ao Léu. É preciso encontrar um Coordenador Pedagógico “Virtual” para suprir todas as necessidades da educação.

“A qualidade irregular da supervisão do praticum e a falta de preparação formal, quer coordenadores universitários, quer dos coordenadores das escolas” (Zeichner, 1992:119), tem contribuído para que não melhore a qualidade da formação dos profissionais que atuam na escola, docentes ou não.

Na verdade, não existem modelos para a formação da identidade de um coordenador; ela é construída, mas, é preciso refleti-la e criar um espaço só para os Coordenadores Pedagógicos debaterem sua prática.

Penso que o Coordenador Pedagógico com ou sem identidade é imprescindível e fundamental em qualquer escola que esteja preocupada com a qualidade de ensino-aprendizagem.

Enfim, qualquer processo de construção leva tempo mais o importante é não perder o foco.

Edméa Cristina Reis Ferreira


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