14 de dezembro de 2009

Consciência negra

Consciência negra - Menina bonita



1) Leia com atenção:
Menina bonita do laço de fita

(Ana Maria Machado)

Era uma vez uma menina linda, linda.
Os olhos dela pareciam duas azeitonas pretas, daquelas bem brilhantes.
Os cabelos eram enroladinhos e bem negros, feito fiapos da noite. A pele era escura e lustrosa, que nem o pêlo da pantera negra quando pula na chuva.
Do lado da casa dela morava um coelhinho branco.
O coelho era apaixonado pela cor da menina, e queria descobrir como ficar negro.
No final, o coelho entendeu que cada um tem a cor herdada de seus antepassados. E que para ter uma filha pretinha como a menina teria que casar-se com uma coelha "escura como a noite".


2) Responda:

a) Como eram os olhos da menina?



b) Como eram os cabelos da menina?



c) Quem morava do lado da casa da menina?



d) O que o coelho queria descobrir?




Produção de texto: Desenho e descrição do rosto de pessoas negras importantes para os alunos.

* Música: Incandescente ser – Cidade negra (Ouvir e cantar)


INCANDESCENTE SER – Cidade negra

Acredito eu que as coisas estão em
transformação
Acredito que, dentro do ser, há solução
Quem sabe a verdade tem explicação
Uma chave exposta na palma de sua mão
Do futuro homem, que será o de amanhã

Pergunte o que é que houve
Já houve muita transformação
Pergunte o que é que houve
(BIS)
Já houve muitos mundos bons
Pra quem buscou em sua própria
solução

Vamos nos unir para a transformação
De uma pátria e um mundo sem
discriminação
Na igualdade do ser
(BIS)
para o bem de nossa nação

Aula sobre consciência negra2


* Roda de Leitura: Lenda “O Negrinho do Pastoreio”

* Conversa sobre os castigos sofridos pelos negros na época da escravidão no Brasil... e a discriminação sofrida pelos negros ainda hoje.

1) Leia com atenção:

O Negrinho do Pastoreio

Nos tempos da escravidão no Brasil, havia um fazendeiro malvado que tinha em sua fazenda escravos negros de várias idades, inclusive crianças.
Num dia frio de inverno o fazendeiro mandou um de seus negrinhos pastorear seus cavalos.
No final do tarde, quando o negrinho voltou com os cavalos, o fazendeiro disse que faltava um cavalo. Pegou o chicote e deu uma surra tão grande no negrinho que ele ficou sangrando.
O fazendeiro mandou o negrinho procurar o cavalo.
O negrinho achou o cavalo, mas ele fugiu de novo.
Ao retornar à fazenda, o negrinho encontrou o fazendeiro ainda mais irritado. Como castigo o fazendeiro deu outra surra no negrinho e o colocou em cima de um formigueiro. No dia seguinte o fazendeiro o encontrou ao lado de Nossa Senhora que o levou para o céu.

2) Responda:

a) Em que época viveu o Negrinho do Pastoreio?

b) Quem era o dono do Negrinho?

c) O que o fazendeiro mandou o Negrinho fazer?

d) Como o Negrinho foi castigado?

3) Resolva este problema:

Numa fazenda havia 187 cavalos. Um dia o fazendeiro comprou mais 12 cavalos. Quantos cavalos ficaram na fazenda?

Cálculo: Resposta:








Fonte: http://profgege.blogspot.com

Consciência negra



Meninos de todas as cores...

Era uma vez um menino branco chamado Miguel, que vivia numa terra de meninos brancos e dizia:
É bom ser branco
porque é branco o açúcar, tão doce,
porque é branco o leite, tão saboroso,
porque é branca a neve, tão linda.
Mas certo dia o menino partiu numa grande viagem e chegou a uma terra onde todos os meninos eram amarelos. Arranjou uma amiga chamada Flor de Lótus, que, como todos os meninos amarelos, dizia:
É bom ser amarelo
porque é amarelo o Sol
e amarelo o girassol
mais a areia da praia.
O menino branco meteu-se num barco para continuar a sua viagem e parou numa terra onde todos os meninos são pretos. Fez-se amigo de um pequeno caçador chamado Lumumba que, como os outros meninos pretos, dizia:
É bom ser preto
como a noite
preto como as azeitonas
preto como as estradas que nos levam para
toda a parte.
O menino branco entrou depois num avião, que só parou numa terra onde todos os meninos são vermelhos.
Escolheu para brincar aos índios um menino chamado Pena de Águia. E o menino vermelho dizia:
É bom ser vermelho
da cor das fogueiras
da cor das cerejas
e da cor do sangue bem encarnado.
O menino branco foi correndo mundo até uma terra onde todos os meninos são castanhos. Aí fazia corridas de camelo com um menino chamado Ali-Babá, que dizia:
É bom ser castanho
como a terra do chão
os troncos das árvores
é tão bom ser castanho como um chocolate.
Quando o menino voltou à sua terra de meninos brancos, dizia:
É bom ser branco como o açúcar
amarelo como o Sol
preto como as estradas
vermelho como as fogueiras
castanho da cor do chocolate.
Enquanto, na escola, os meninos brancos pintavam em folhas brancas desenhos de meninos brancos, ele fazia grandes rodas com meninos sorridentes de todas as cores.
Meninos de todas as cores, Luísa Ducla Soares
Aventura das Letras
Porto, Porto Editora, 2003






Fonte: http://profgege.blogspot.com

Livros sobre Consciência Negra






40 Livros que valorizam a cultura e a identidade negra.

1. Mulato: Negro - Não negro e ou Branco - Não branco, Eneida de Almeida dos Reis, Editora Altana - É o único livro do gênero que aponta as peripécias e dificuldades vividas pelos mestiços de brancos e negros, os pejorativamente chamados mulatos, no processo de construção de sua identidade coletiva e individual.

2. Cidadania em Preto e Branco, Maria Aparecida Silva Bento, Editora Ática - A obra informa e amplia a conscientização sobre a problemática do racismo no Brasil. Estimula o leitor à reflexão sobre si próprio, sobre os acontecimentos de seu cotidiano e sobre os fatos históricos ligados às teorias raciais.

3. Menina Bonita do Laço de Fita, Ana Maria Machado, Editora Ática - Ela tinha o olho igual a uma azeitona. Era preta como uma jabuticaba e adorava comê-las. Ana Maria Machado colocou no livro sempre essa frase: "menina bonita do laço de fita". Isso deixou o livro legal. Ela queria que seu coelho fosse preto... E seu coelho não ficou preto, “mas teve filhos de todas as cores... e muito mais coisas”.

4. Todos Semelhantes, Todos Diferentes, Albert Jacquard, Editora Augustus - Fortalecida com a Declaração de 1948, a universalidade dos direitos humanos, no que é essencial, ainda está para ser construída. Esse processo de "universalização" não tende à difusão de um modelo único, mas antes à emergência, em diversos pontos, de uma mesma vontade de se reconhecerem direitos comuns a todos seres humanos. Neste contexto, a universalidade exige que se compartilhe o sentido da palavra, e mesmo um enriquecimento desse sentido por meio do intercâmbio entre as culturas.

5. Ninguém é Igual a Ninguém, Regina Otero, Editora Brasil - Um livro sensível e alegre, no qual imagens e palavras mostram ao jovem os primeiros passos para compreender a obra do artista Debret. Por intermédio do olhar e da produção do artista, as autoras procuram fazer com que os leitores participem da obra de Debret e, como ele, registrem o mundo de sua época. Imagens e textos vão se construindo para provocar o imaginário e atender também aos aspectos lúdicos e a curiosidade das crianças, fundamentais na vida dos pequenos.

6. Histórias da Preta, Heloisa Pires Lima, Editora Companhia das Letras - Como é ser negro aqui neste país? Faz diferença ou tanto faz? Uma recordação da infância, um conto sobre o Deus que dormiu debaixo da árvore, uma experiência de racismo: de história em história, a Preta vai contando com quantas cores se faz uma pessoa negra.

7. A História dos Escravos, Isabel Lustosa, Editora Companhia das Letras - Neste livro, Isabel Lustosa transforma o tema escravidão em um assunto de conversa com as crianças. Destaque para as ilustrações de Maria Eugênia e para o rico material ilustrativo da época.

8. A Escravidão no Brasil, Jaime Pinsky, Editora Contexto - Nova edição, totalmente revista e ampliada. Na reedição desta obra de referência no estudo da escravidão brasileira, o renomado professor Jaime Pinsky aborda temas como vida cotidiana, as lutas pela liberdade e a sexualidade. O sofrimento do negro e sua revolta em relação à sua condição são tratados de maneira criteriosa, com uma profunda avaliação do momento histórica e seu contexto. Nesta época, em que tanto se fala sobre os 500 anos de Brasil, este livro cumpre o importante papel de não nos deixar esquecer as feridas de nosso passado.

9. A Cor da Ternura, Geni Mariano Guimarães, Editora FTD – O livro é rico em imagens e aborda a trajetória de Geni, garota negra, numa sociedade de valores voltados para o branco.

10. Zumbi - O Despertar da Liberdade, Julio Emílio Bráz, Editora FTD - Descreve o prazer de ser senhor de si mesmo e de seu próprio destino. Um menino de rua descobre e refaz a aventura fascinante de Zumbi, encontrada nas páginas de um livro.



11. Gosto de África - Histórias de Lá e Daqui, Joel Rufino dos Santos, Editora Global - Histórias daqui e da África, contando mitos, lendas e tradições negras. Com um olhar crítico e afetuoso, o livro fala também de personagens da história do Brasil e de um tempo de escravidão, luta e liberdade, ajudando a compreender nossa cultura.

12. Jogo das Diferenças - O Multiculturalismo e Seus Contextos, Luiz Alberto Gonçalves e Petronilha B. Gonçalves e Silva, Editora Autêntica - O conhecimento historicamente produzido no contexto universal nos remete a afirmar que as escolas rurais não estão descoladas do todo. A existência e a necessidade dessas escolas devem ser entendidas como formas articuladas do movimento da totalidade.

13. Racista, Eu!? De Jeito Nenhum, Maurício Pestana, Editora Escala - Pestana iniciou seu trabalho há mais de duas décadas, no jornal O Pasquim. Seu olhar crítico e consciente sempre esteve atento aos problemas dos brasileiros, especialmente na questão do racismo. Em Racista eu!? De jeito nenhum, ele reúne vários cartuns publicados em sua carreira sobre a temática do racismo.

14. Negro, Qual é Seu Nome?, Consuelo Dores Silva, Mazza Edições - A ideologia do branqueamento e o mito da democracia racial parecem ter como causa fundamental o medo que a minoria branca brasileira tem da maioria negra e mestiça, e do possível antagonismo a ser gerado a partir da exigência de direitos de cidadania e de respeito às suas diferenças étnico-culturais. Isso porque a aceitação democrática das diferenças pressupõe igualdade de oportunidades para os segmentos que apresentam padrões estéticos e valores sócio-culturais diferentes.

15. Doce Princesa Negra, Solange Azevedo Cianni, Memórias Futuras Edições - Quando a graciosidade africana toma conta de nosso imaginário, sentimos a força da beleza dos povos negros. Doce princesa negra sugere essa lembrança, de uma África que não podemos esquecer.

16. Revista Brasileira de Crescimento e Desenvolvimento Humano - volume 9, Vários autores, Editora CDHESP/USP - Crianças e adolescentes crescem e desenvolvem-se entre nós, apesar de tudo. Ou seja, apesar da extrema instabilidade que caracteriza o mundo de hoje, especialmente num país como o nosso: por exemplo, onde uma cultura informatizada de última geração coexiste com uma estrutura social que ainda guarda marcas fortes do escravagismo; ou onde um protestantismo de inspiração nitidamente capitalista consegue prover elementos vitais de identificação para uma população vítima, ao longo da História, dos mais diversos processos de exclusão social.

17. Felicidade Não tem Cor, Julio Emílio Bráz, Editora Moderna - Mostrando os sentimentos de um menino negro em relação a seus colegas e a sua família, o livro traz à tona a questão do preconceito. A boneca de pano, no papel de narradora, imprime à questão um tom ao mesmo tempo bem-humorado e filosófico, de quem sente na pele o problema, mas o analisa sob outro ponto de vista. Na trilha do preconceito racial, diversas atitudes preconceituosas, algumas quase imperceptíveis porque rotineiras, vão revelando outras vítimas: os muito magros, os gordos, os incapacitados fisicamente. Neste sentido, o livro é um alerta à consciência do leitor. E uma lição sobre o valor da auto-estima e das atitudes positivas.

18. Gostando Mais de Nós Mesmos, Maria Lúcia Silva, Editora Gente - Este é o primeiro livro da coleção Gente de Raça, cujo objetivo é trazer à tona as muitas questões culturais e sociais dos afro-brasileiros, envolvendo conceitos como preconceito, estética, tratamento imposto pela mídia e a falta de amor próprio, entre outras. Passando da infância à idade adulta e, em seguida, às relações amorosas, profissionais e ao plano emocional, Gostando mais de nós mesmos oferece meios para lidar com as mais variadas situações vividas pelo negro em sociedade. O que fazer quando seu filho é motivo de piadas de mal gosto dos colegas da escola ou sofre discriminação do professor? Qual a postura a ser adotada na empresa? Como capacitar os filhos para tratar as questões raciais? Como tirar de letra aborrecimentos com companheiros de trabalho?

19. Mãos Negras - Antropologia da Arte Negra, Celso Prudente, Editora Panorama - Este livro analisa a obra de artistas negros participantes da mostra Mãos Negras, organizada pelo metrô de São Paulo. Usando para isso as ferramentas da Antropologia, o autor, com muita argúcia e sensibilidade, põe em evidência vários aspectos, cada um propiciando observações de grande relevância.

20. Preconceito e Autoconceito - Identidade e Interação, Ivone Martins de Oliveira, Editora Papirus - Como ocorre a elaboração da identidade? Com base na perspectiva sócio-histórica em Psicologia, a autora investiga como essa elaboração é mediada/constituída pelo outro e pela palavra. É na sala de aula, Por meio do debate da questão do preconceito, que se vê explicitado o processo de construção da identidade, moldado pela alteridade e por aspectos sociais, psicológicos, ideológicos e históricos que o jogo das enunciações deflagra.



21. A Menina Transparente, Elisa Lucinda, Editora Salamandra - É a própria autora quem fala do livro: "Oi, sou Elisa Lucinda: professora, jornalista, atriz e poeta. Na verdade, sou uma escritora que gosta mesmo é de contar história para toda a gente. Adoro brincar. Brincar, para mim, é tocar docemente um fato, uma coisa, um objeto, com a curiosidade, com a novidade do olhar que só uma criança tem. Me lembro de quando era criança, alguns adultos rigorosos e mal-humorados me dizendo ao pé de cada brincadeira minha: 'Quando é que você vai crescer, hein?' Eu respondia: 'Nunca'. A menina transparente é uma história real, não é ficção. Por causa 'dela', meu coração ficou inteligente e meu pensamento emocionado. Mesmo contente de ser gente grande e tudo mais, meu coração nunca deixou de brincar."

22. Pretinha, Eu?, Julio Emílio Braz, Editora Scipione - Uma menina negra ganhou uma bolsa de estudos em um colégio, no qual nunca havia entrado um aluno negro. Desencadeou-se uma história de discriminação, preconceito e muitas descobertas.

23. Dicionário de Relações Étnicas e Raciais, Ellis Cashmore, Editora Selo Negro - Este livro registra uma revisão da palavra provocada por novas demandas sociais. Alguns dos verbetes nos dão uma aula sobre a história dos termos, outros nos esclarecem sobre fatos ou personalidades que marcaram presença nas questões étnicas e raciais num mundo em transformação.

24. Diferenças e Preconceito na Escola, Júlio Groppa Aquino, Summus Editorial - A dicotomia preconceito versus cidadania tem-se apresentado como uma das questões mais inquietantes na contemporaneidade. E o desafio urgente que se impõe aos educadores é o de fomentar, já nos bancos escolares, uma "ética da tolerância" entre as pessoas, compatibilizando democraticamente o peso de suas diferenças - desde aquelas de ordem sexual, física ou de geração, até as religiosas, éticas ou socio-culturais. Como proporcionar, na trajetória escolar, uma convivência pacífica e integradora entre pessoas e realidades díspares? Como conjugar, no espaço público da escola e da sala de aula, as igualdades democráticas com as particularidades humanas e sociais? Frente a tais questões, esta coletânea de diferentes autores foi elaborada na tentativa de instrumentalizar ações conseqüentes para o enfrentamento das diferenças e do preconceito no dia-a-dia escolar.

25. Rei Zumbi, Big Richard, Editora Planetinha Paz - Uma pequena mostra da obra: "A história nos engana / Diz tudo pelo contrário / Há quem diz que a abolição / Aconteceu no mês de maio / A prova dessa mentira / É que da miséria eu não saio /Viva 20 de novembro

26. As idéias racistas - Os negros e a Educação

27. Negros e currículo

28. Os negros, os conteúdos escolares e a diversidade cultural.

29. Os negros, os conteúdos escolares e a diversidade cultural II.

30. Educação popular afro-brasileira

31. Vários autores - Editora Núcleo de Estudos Negros

32. Desde a abolição da escravatura não se discute efetivamente a discriminação racial no Brasil. Dogmas como a propagada democracia racial fizeram com que intelectuais brasileiros diluíssem a idéia de preconceito étnico, na ideologia de preconceito social. O movimento negro e outras entidades refutaram essas afirmações e o debate veio à tona. O racismo no Brasil é presente e talvez não seja tão sutil como se imagina. Os negros estão em um processo de exclusão da sociedade, da economia e do sistema educacional. Sendo este último escolhido para discorrermos sobre alguns fatores importantes na identificação da exclusão étnica, gerada por idéias preconceituosas que influenciam negativamente na construção da identidade das crianças negras no interior do sistema educacional brasileiro, os títulos acima discutem estas questões.

33. Doze Faces do Preconceito, Jaime Pinsky, Editora Contexto - Doze autores discutem diferentes formas de preconceito em nossa sociedade. Experiências pessoais de extrema sensibilidade e a experiência profissional de cada autor permitem um quadro amplo e acessível do problema no país. Naapresentação, Jaime Pinsky diz: "Várias facetas do preconceito se manifestam na escola e com mais freqüência do que gostaríamos de admitir. Além disso, a escola é um lugar privilegiado para discutir a questão do preconceito e até para iniciar um trabalho com vistas a atenuar sua força. Com o objetivo de fornecer material para alunos e professores discutirem o assunto em sala de aula (e até fora dela) é que concebemos este pequeno livro".

34. Alfabeto Negro, Cristina Agostinho e Rosa Margarida de Carvalho Rocha, Ed. Mazza - O alfabeto negro é um instrumento concreto de valorização da diversidade ética e cultural do País em consonância com os objetivos dos novos parâmetros curriculares do MEC, no que tange aos seus temas transversais. O alfabeto negro municia professores e alunos, em especial, e leitores, em geral, para o combate às idéias preconceituosas que secularmente produzem e reproduzem visões estereotipadas sobre os negros e que legitimam práticas discriminatórias que conspiram contra a democracia e a igualdade de direitos e oportunidades em nossa sociedade.

35. Lendas dos Orixás para Crianças, Maurício Pestana, Editora Arte e Publicação - Com uma linguagem simples, direta, didática e atraente, este livro faz com que nossas crianças conheçam, sem preconceitos e de maneira desmistificada, um pouco da história, da cultura, da arte e da religiosidade dos africanos e do negro brasileiro e o muito que eles contribuíram para a formação da nação brasileira.

36. Orgulho da Raça - Uma História de Racismo e Educação no Brasil, Heloísa Pires Lima, Memórias Futuras Edições - Orgulho da raça é a história do racismo na educação brasileira recente. Falas iguais, saídas de realidades escolares que se repetem por todo o território, nos seus conflitos, impasses e soluções. Atualizando novas possibilidades de lidar com a questão, a história abre uma frente de trabalho sensível, que integra a urgente temática das relações raciais nos estudos mais gerais sobre Educação.

37. Do silêncio do Lar ao Silêncio Escolar - Racismo, Preconceito e Discriminação, Eliane Cavaleiro (org.), Editora Contexto - Este trabalho se insere no conjunto das pesquisas já realizadas com o objetivo de reunir informações sobre negros no sistema de ensino. Visa subsidiar estratégias que elevem a auto-estima de indivíduos pertencentes a grupos discriminados e criar condições que possibilitem a convivência positiva entre as pessoas. Em especial, tornar a escola um espaço adequado à convivência igualitária.

38. Desconstruindo a Discriminação Racial do Negro no Livro Didático, Ana Célia Silva, Editora EDUFBA - A professora Ana Célia da Silva, da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), é uma espécie de corregedora da discriminação racial nos livros didáticos do Brasil. Nos últimos anos, ela vem se debruçando sobre os livros escolares para identificar os estereótipos da raça negra, como a apresentação (unilateral) da família nuclear branca, sendo o negro empregado doméstico, e até aspectos fisionômicos que só servem para diminuir a auto-estima, como se beleza fosse um atributo apenas dos "mauricinhos" e das "patricinhas".

39. Dito, o Negrinho da Flauta, Pedro Bloch, Editora Moderna - Dito não tem nada. É um órfão sofredor, maltratado e explorado. No entanto, seu espírito está cheio de amor e de música. Para realizar o amor e preencher o mundo com seu tom, tudo o que ele quer é uma flauta. Mas há que enfrentar a maldade de sua patroa, dona Laura, um monstro em forma de gente.

40. Racismo Cordial, Vários autores, PubliFolha - Este livro traz a mais ampla investigação cientifico-jornalística sobre o preconceito de cor no Brasil, realizado pelo jornal Folha de S. Paulo e pelo Instituto de Pesquisas Datafolha. Entre os autores, Fernando Rodrigues, Paul Singer, Milton Santos e Mauricio Stycer.




Fonte:http://profgege.blogspot.com


Projeto de Adaptação


Projeto de Adaptação escolar


Justificativa:
Os primeiros dias na escola geram expectativas, ansiedade, insegurança, angústias, medos e dúvidas em pais, crianças, professores e funcionários. Considerando esse momento muito importante é fundamental desenvolver um trabalho que facilite a transição do ambiente familiar ao escolar, pensando e planejando atividades que garantam uma inserção gradativa, envolvendo todos em um ambiente afetivo e acolhedor.

Objetivo:
§ Proporcionar um ambiente agradável e acolhedor, visando o bem-estar do educando;
§ Que a criança sinta-se acolhida como um indivíduo se integrando à dinâmica do grupo.
§ Desenvolver atividades que permitam que as crianças e pais conheçam e interajam entre si, professores e funcionários.
§ Familiarizar a criança ao espaço escolar e sua rotina;
§ Oferecer aos pais sugestões, dicas e idéias que facilitem este momento de separação e conquista;
§ Que a criança sinta-se à vontade para manifestar suas emoções e necessidades;
§ Estabelecer uma comunicação entre pais e membros da escola com a participação da criança.

Conteúdos Conceituais
§ Identificação das pessoas suas funções no ambiente escolar;
§ Conhecer o espaço físico e a rotina da escola;
§ Construção da própria imagem e da identidade;
§ Valorização positiva da própria identidade;
§ Elaboração oral e coletiva de regras de convivência.

Conteúdos procedimentais
§ Adaptação aos ritmos e às rotinas da vida da escola;
§ Reconhecer as pessoas e suas funções na escola;
§ Situar-se e orientar-se nos espaços físicos da escola;
§ Reconhecimento dos espaços que são de seu uso;
§ Manifestação das próprias necessidades, vivências, emoções e sentimentos;
§ Aceitação da separação;
§ Hábitos de autonomia com seus pertences.

Conteúdos Atitudinais
§ Enfrentar e superar as dificuldades do processo de adaptação;
Adaptação aos ritmos e às rotinas da vida escolar;
Participação na vida da escola;
Interesse pela relação afetiva com a educadora e com os companheiros;
Confiança e segurança progressiva nas suas próprias possibilidades;
Interesse para vencer as dificuldades da transição do ambiente familiar para o escolar;
Aceitar a separação da família como um processo natural e necessário.


Contemplação das áreas

Língua Portuguesa

Linguagem oral:
§ Conversas, relatos de vivências, narração;
§ Nomear a professora, funcionários e colegas;

Linguagem escrita:
§ Conhecer a escrita do nome através de crachá e lista de nomes;
§ Pseudoleitura das regras de convivência.

Matemática
§ Orientação Espacial;
§ Percurso de trajeto, localização;
§ Contagem oral;
§ Jogos matemáticos;
§ Leitura de calendário.

Natureza e Sociedade
§ Profissões (apresentação de funcionários e suas funções);
§ Observação dos diferentes ambientes do espaço escolar.

Visual
§ Pintura livre (interferência);
§ Modelagem
§ Recorte e colagem;
§ Fantoches, vídeos, slides.

Movimento
§ Roda cantada;
§ Ginástica;
§ Dança;
§ Jogos simbólicos
§ Esquema corporal.

Música
§ Diferentes tipos de sons e músicas diversas.





Projeto Carnaval




Projeto "O Carnaval do Brasil"
Justificativa:
Desde pequenas, as crianças aprendem muito, sobre o mundo, fazendo perguntas e ouvindo fatos e histórias dos seus familiares, amigos até mesmo assistindo TV, vídeos e ou foliando e apreciando revistas e jornais.Vivenciam também experiências e interagem num contexto de: conceitos, gostos e costumes formando suas idéias e conhecimentos sobre o mundo que a cerca.
Através deste pensamento será trabalhado o tema "O Carnaval", de forma integrada indo de encontro aos interesses das crianças respeitando suas necessidades, curiosidades e idéias.

Objetivo geral:
Através deste projeto, levar a criança a:
* Interessar-se e demonstrar curiosidade pelo mundo social, formulando perguntas, imaginando soluções para compreende-lo manifestando opiniões próprias sobre os acontecimentos, buscando informações e confrontando idéias.

Objetivos Específicos:
* Reconhecer o carnaval brasileiro como a maior festa do mundo;
* Conhecer a história do carnaval no Brasil e suas características;
* Coletar dados sobre o carnaval no Brasil;
* Conscientizar as crianças no sentido de que é preciso não confundir diversão com confusão;
* Desenvolver o gosto pela leitura;
* Trabalhar o raciocínio e a memória;
* Desenvolver a linguagem oral e a escrita;
* Desenvolver o gosto por poemas e músicas;
* Desenvolver a percepção e a coordenação motora;
* Estimular o ritmo;
* Despertar e educar a atenção e a observação;
* Proporcionar liberdade de auto-expressão;
* Possibilitar habilidades com as mãos; desenvolver o espírito criador;
* Estabelecer relações de quantidade/cor, quantidade total e formas;
* Trabalhar com seqüência de numeração;
* Desenvolver a percepção usual do número;
* Trabalhar com psicomotricidade;
* Estabelecer regras para o jogo.

Conteúdos:
* O Carnaval;
* Linguagem oral e escrita;
* O fazer artístico;
* Apreciação musical
* Expressividade
* Equilíbrio e coordenação;
* Número e sistema de numeração

Estratégias:
*Música
* Poemas;
* Parlendas;
* Painéis;
* Pesquisa;
* Dança,
* Desenho;
* Pintura;
* Festa de carnaval;
* Brincadeiras infantis;
* Jogos diversos;
* Ditado;
* Recorte e colagem;
* Carta enigmática
* Literatura infantil;
* Vídeos;
* Cds;
* Fantoches;
* Máscaras;
* Murais informativos;
* Atividades explorando a escrita de letras e números.

Avaliação:
A avaliação será realizada permanentemente comprometida com o desenvolvimento das crianças. Será observado o que as crianças sabem fazer, o que pensam a respeito do carnaval e do que é difícil entender, assim como conhecer mais sobre os interesses que possuem.

Cronograma: 1 a 2 semanas.

Desenvolvimento das atividades:
O projeto O carnaval do Brasil, pode ser desenvolvido através da sua história.
Para tornar a história do carnaval do Brasil interessante levar para a sala de aula reportagens e fotos sobre o assunto. Observando o interesse das crianças pode-se propor para o grupo uma pesquisa como tarefa de casa.
O material que as crianças trouxerem poderá ser apresentado no momento da rodinha. Todos deverão ter a oportunidade de mostrar sua pesquisa para o grupo e falar sobre ela. Em seguida, poderão confeccionar murais ou cartazes informativos.
Os murais ou cartazes informativos chamam a atenção até dos pais ou responsáveis das crianças, que também param em frente para ler, observar e comentar sobre as informações contidas nos mesmos. E também poderão conferir a utilização da pesquisa feita por seus filhos.
Além das atividades específicas como: rodinhas informativas; hora de novidades e surpresas; pesquisas; comentários de gravuras e observações dirigidas; também poderão ser realizadas, com as crianças, atividades relacionadas que auxiliem no esclarecimento e fixação do assunto estudado, explorando a comunicação e expressão através de pantomimas, coro falado, poesias, jogos e recreação.
Explorar, também, a matemática com objetivo de desenvolver conceitos matemáticos. E cantar músicas de carnaval, pois é possível constatar que a maioria das crianças não conhece as músicas apresentadas, mas todas aprendem com facilidade.
É preciso, portanto, realizar momentos divertidos com muita música e dança.

MÚSICAS:

* Música:
Quanto riso! Oh!
Quanta alegria!
Mais de mil palhaços no salão.
Arlequim está chorando
pelo amor da Colombina
no meio da multidão!

* Música:Mamãe eu quero.
Mamãe eu quero.
Mamãe eu quero mamar.
Dá a chupeta,
Dá a chupeta,
Dá a chupeta,
Pro bebê não chorar.





JOGOS:

Bingo:
Com cartelas individuais explorando palavras cada criança tem a oportunidade de jogar bingo.
Exemplo de palavras que podem ser exploradas:

* Palhaço;
* Alegria;
* Salão;
* Serpentina;
* Colombina;
* Fantasias;
* Samba;
* E muitas outras palavras que lembra o carnaval.

Jogo da forca:
Este jogo pode ser realizado no quadro de giz e ele é realizado com a participação de todas as crianças.

Exemplo do jogo:
C R A L___ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____(C A R N A V A L)
As crianças têm a oportunidade de adivinhar quais são as letras que compõe a palavra e qual é a palavra...

Jogo do dominó:
Este jogo explora a primeira letra da palavra.
A criança precisa juntar a cartela da letra com a palavra...
Exemplo:
A / ARLEQUIM

Trabalhar em conjunto e realizar as atividades explorando a escrita de letras, palavras, números, assim como desenvolvendo a noção de quantidade e a oralidade.
Exemplos:

* Acrósticos;
* Caça-palavras;
* Ditados divertidos;
* Alfabeto móvel;
* Qual o número que vem antes ou depois do número indicado pela professora ou colegas;

Atividades de Artes:

*As crianças precisam ter a oportunidade de usar sua criatividade através do recorte, colagem, pintura e desenho com guache, giz de cera e lápis de cores, montagem de painéis e construção de máscaras carnavalescas.

* Cada criança recebe uma máscara de pirata (ou outro personagem) para pintar, colar adereços, enfim, enfeitar do seu agrado. E saem máscaras no capricho.

* É preciso promover momentos para escutar, dançar e brincar muito com músicas carnavalescas atuais e antigas. Estes momentos são importantes para a socialização do grupo.

Brincadeiras Infantis:
* Durante a realização deste projeto as crianças devem participar e compartilhar espontaneamente com sugestões e idéias de brincadeiras infantis. Algumas brincadeiras que podem ser realizadas: O gato e o rato; passar anel; ovo choco; pega-pega; esconde-esconde e outras.

Festa Carnavalesca:
* Na festa carnavalesca da escola as crianças são convidadas a virem fantasiadas e a aproveitarem muito bem a festa dançando, cantando, participando dos trenzinhos e se entrosando com as crianças de outras turmas com alegria e amizade.

Conclusão:
Durante a realização deste projeto é importante observar e perceber o interesse das crianças em aprender e participar das atividades propostas com atenção, criatividade, responsabilidade e muito dinamismo.


Bibliografia:
* REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL. Brasil. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de EducaçãoFundamental. - Brasília: MEC/SEF, 1998. 3v.:il.

* RADESPIEL, M. Eventos Escolares. Arte na Pré-Escola r no Ensino Fundamental.Coleção Alfabetização Sem Segredos. Contagem, MG: Editora IEMAR, 1999.

* PINTO, G.R. e LIMA R.C.V. Alfabetização na Pré - Escola.Coleção O dia- a -dia do professor. Belo Horizonte, MG: Editora FAPI IndústriaGráfica Ltda 6ª edição



Fonte:http://profgege.blogspot.com


Maneiras divertidas de treinar ditados:



O objetivo do ditado é fixar conhecimentos, descobrir dificuldades não dominadas pelos alunos.
O professor deverá utilizar-se de meios mais atrativos, em vez de cópias monótonas das palavras que as crianças têm mais dificuldades em escrever.
Para isso, poderá utilizar-se dos seguintes meios:

Jogo:
Colocar as palavras que precisam ser treinadas em Caça-Palavras, Palavras Cruzadas, Bingos e Jogos da memória.

Dicionário:
Pedir que procurem no dicionário as palavras a serem treinadas.
Ditado escreve e apague:
O professor escreve a palavra na lousa , as crianças observam e leêm, em seguida o professor apaga e os alunos escrevem.
Listagem:
Pedir que os alunos façam listas de frutas, animais, alimentos, nomes etc.

Ditado em Colunas:
O professor entrega aos alunos uma folha com várias palavras escritas em colunas.
O professor dita a palavra e os alunos riscam na lista a palavra ditada.

Ditado com gravuras:
Apresentar aos alunos uma série de gravuras com a mesma dificuldade. Exemplos: Coelho; Palhaço; Abelha e Folha.
Auto-ditado:
A criança mesma escreve palavras e depois corrige em dupla com o colega.
Jogo Ortográfico:
Entregar a cada grupo de crianças uma sílaba para que escrevam o maior número possível de palavras com aquela sílaba.
Conceito:
O professor dá dicas e os alunos escrevem as palavras
Exemplo:
Escreva o nome de um animal mamífero que voa.
Escreva o nome de um animal que tem penas e bota ovo.
Escreva o nome do objeto onde sentamos.
Objeto:
O professor mostra objetos ao vivo ou em gravuras sem falar os nomes . As crianças escrevem os nomes.


Projeto: Meu Nome

Aula: “Meu nome, Meu mundo”






O que o aluno poderá aprender com esta aula:




A construção da escrita do nome constitui-se para o ser humano uma necessidade básica. O nome da pessoa está sempre nas suas primeiras manifestações da escrita. As crianças que estão se alfabetizando podem e devem aprender muitas coisas a partir do trabalho com os nomes próprios da classe.


Os três pilares básicos da alfabetização são: oralidade, leitura e escrita e por isso, devem estar interligados desde o primeiro dia de aula. Diante disto, torna-se necessário que se desenvolva em sala de aula atividades que promovam a socialização da turma através do trabalho com os nomes, proporcionando ao educador o acesso a um instrumento de avaliação que irá detectar o conhecimento prévio que o aluno possui, quando este demonstra suas hipóteses de escrita do nome. Então, é primordial que o trabalho com o nome se inicie num primeiro momento do processo de alfabetização da criança e se estenda por um período de dois meses, podendo ser prolongado conforme a necessidade da turma.




Neste sentido, objetiva-se:


- Possibilitar o acesso ao conhecimento da leitura e da escrita através de atividades com o nome, estimulando a oralidade dos educandos.


- Criar condições para que os educandos compreendam a leitura e seus significados, através das atividades com o nome.


- Possibilitar a integração da turma, através de atividades coletivas, relacionadas aos nomes dos educandos, promovendo a socialização entre os mesmos.




Duração das atividades


1 Bimestre ou 1 semestre.




Estratégias e recursos da aula


• Autoretrato e escrita do nome:


- Distribuir para a turma papel, lápis de cor, de cera ou canetinha. Cada aluno desenha seu retrato (se possível com a ajuda de um espelho exposto na sala). Escreve seu nome junto ao desenho. Recolhe-se as “fotos” e redistribui-se entre a turma. Cada um tentará adivinhar quem é o dono da foto (pode ser ajudado pelos colegas). O dono da foto se apresenta, diz se gosta ou não do nome, diz onde mora e o que gosta de fazer.


• História do nome:


- Cada aluno pesquisa em casa com os familiares, a história de seu nome. Em sala, relata o porquê tem este nome. O educador apresenta tiras com o nome completo de cada educando (em letras maiúsculas, bem visíveis). Na medida que o educando for falando a história de seu nome, acompanha-se com a turma a leitura do nome completo, identifica-se o sobrenome do pai e da mãe (cada aluno pode levar sua certidão de nascimento) e compara-se nomes e sobrenomes semelhantes dos alunos da sala. Depois cada um registra o seu nome completo.


• Construção de crachá:


- Os alunos irão construir um crachá para uso diário. Cada um recebe um cartão com o seu nome (em letras maiúsculas) e o professor acompanha a leitura das letras presentes no nome, mostrando para turma, identificando principalmente as letras iniciais e finais. O aluno então registra num outro cartão o seu nome e faz um pequeno desenho ao lado. Distribui-se os cartões no chão. Cada um pega qualquer cartão e tenta adivinhar de quem é. Logo em seguida, escreve numa folha de papel cartolina o nome do colega, formando uma lista de nomes, que será lida pelos alunos, posteriormente, com o auxílio do professor.


• Meu nome é uma arte:


- Cada aluno, usando a sua imaginação e criatividade, escreve seu nome de uma forma diferente. O aluno pode formar um desenho, como um sol, uma casa, um coração, através de seu nome completo. Desta forma, não se tornará mecânico o ato de repetir várias vezes a escrita do nome, pois o aluno vai estar criando desenhos e o mesmo tempo, escrevendo várias vezes seu nome, dando um sentido para esta repetição. O educador pode sugerir alguns desenhos para os alunos desenvolverem sua criatividade. Os alunos podem também fazer um desenho comum primeiro, e depois escrever em volta do desenho o seu nome completo. Tudo vai depender da forma como se apresenta a turma.


• Construção de alfabeto móvel:


- Com os crachás em mãos, cada educando recebe várias tiras de papel cartão ou papelão. Preenche cada tira com cada letra presente no seu nome. Desta forma, poderá manusear as tiras para formar seu nome, reconhecendo melhor as letras presentes no mesmo. Inicialmente, trabalha-se com letras maiúsculas. No decorrer das aulas, os alunos irão preencher mais tiras, agora com as letras presentes no nome dos colegas, não importando se haver repetição. Desta forma, os alunos irão comparar as letras presentes no seu nome com as letras presentes no nome do colega, além de terem a possibilidade de formar mais nomes ou até mesmos palavras, a partir dos sons percebidos em cada nome. É muito importante que cada um esteja sempre com seu crachá e que este possa ser disposto de várias formas, seja construído pelo aluno, seja pelo educador.


• Alfabeto dos nomes:


- Montar um mural com o nome dos educandos, separados pelas letras do alfabeto presentes no início de cada nome. Cada nome virá acompanhado de uma foto do aluno, para associar o desenho à escrita.


• Comparação de tamanho de nomes:


- Cada aluno constrói com o alfabeto móvel o seu nome e deixa exposto no quadro de pregas para todos visualizarem. O aluno pode construir com o auxílio do educador ou do crachá com o seu nome. Então, verifica-se qual o nome maior, pelo número de letras. Verifica-se também o nome menor e estabelece-se comparações entre a quantidade de letras presentes em cada nome. Mostrar para os alunos que nem sempre o tamanho da pessoa corresponde ao tamanho de seu nome, bem como nem sempre o tamanho de animais, objetos e coisas, corresponde ao tamanho da escrita de tais. Apresentar, então, cartões com desenhos e fotos dos alunos e suas representações escritas, fazendo a pergunta “Qual o nome maior? E o menor?”. Contar o número de letras em cada nome para auxiliar.


• Que letra falta?


- Expor no quadro alguns nomes sem as letras iniciais e finais. Posteriormente, pode ser sem outras letras presentes no meio do nome. Os educandos registram e depois, completam com as letras que faltam. Esta atividade pode ser feita em conjunto.


• Roda dos nomes:


- Divide-se a sala em vários grupos, organizados em círculos. Cada educando tentará escrever o nome de cada colega do grupo. Pode-se utilizar o crachá como auxílio.


• Quebra-cabeça dos nomes:


- Cada educando recebe dois tipos de quebra-cabeças, ambos contendo seu nome escrito, um por letras e outro por sons (sílabas). As partes são misturadas e os educando tentam encaixar na seqüência dos nomes. Dependendo do ritmo da turma, pode-se trabalhar inicialmente apenas com peças que contem letras e posteriormente trabalha-se com sons. Alguns alunos podem necessitar de auxílio.


• Trabalhando as silabas a partir dos nomes:


- Montar um quadro com sílabas presentes nos nomes dos educandos. Fazer a leitura dessas sílabas e observar as sílabas correspondentes aos números. Seguindo a seqüência dos números, escreve-se os nomes a partir de suas sílabas e a relação numérica. Verifica-se outras possibilidades de construir outros nomes, usando as sílabas presentes no quadro (ou outras palavras).


• Bingo dos nomes:


- Fornecer uma folha de papel com espaços em branco (seis espaços). O aluno escreve o próprio nome em um dos espaços e os nomes de cinco colegas. Sorteia-se os nomes e os alunos que os estiverem vão marcando ponto. Aquele que completar sua cartela vencerá o jogo.


• Palavras cruzadas:


- O professor dá dicas de uma pessoa e os alunos tentam descobrir de quem ele está falando. Quando descobrirem, constroem o nome do colega, utilizando as letras do alfabeto móvel. No centro vai estar escrito uma palavra, que pode ser “Criança, amor, brincar”. Cada letra desta palavra vai formar os nomes dos colegas. Portanto, é importante que se escolha uma palavra que tenha letras condizentes com o nome dos alunos da turma.


• Conjunto de nomes:


- Introduzir à noção de conjuntos, a partir dos nomes. Com os nomes dos educandos em cartões fixados no quadro, levar os mesmos a perceberem quantas letras há em cada nome. Há nomes pequenos e nomes grandes. Nem sempre a quantidade de letras corresponde ao tamanho da pessoa. Então, dividir em conjuntos (representados por figuras geométricas), que representam a união desses elementos semelhantes. Trabalha-se, inicialmente, com os seguintes elementos:


1. Nomes que começam pela mesma letra (Os alunos registram o conjunto que inicia com a letra de seus nomes).


2. Nomes que terminam pela mesma letra. (Analisar oralmente com eles).


3. Nomes iguais. (Analisar oralmente com eles).


4. Nomes que contêm o mesmo número de letras. (Analisar oralmente com eles).


5. Nomes de homens e mulheres. (os próprios alunos dividem os conjuntos e selecionam os elementos).


• Acróstico:


- Formar um acróstico com o nome de cada aluno da turma. Cada um vai dizer as qualidades do colega, que serão escritas conforme a letra presente no nome.


• Trabalho com o texto: “Quadrilha”, de Carlos Drummond de Andrade.


- Trabalhar com o título do texto. Verificar, com os alunos o sentido da palavra Quadrilha. Ler o texto com os alunos. Oralizar os nomes dos personagens do texto com o nome dos educandos (trocar de nomes). Para esta atividade usar cartões com os nomes dos educandos. Reescrever o texto utilizando o nome dos alunos. Cada educando escreve nomes que iniciam com a mesma letra do seu e substitui (oralmente) no texto.




Recursos complementares


Avaliação


Observar e registrar, diariamente, os avanços dos alunos na construção da escrita do próprio nome, bem como no reconhecimento de outros nomes. Observar o uso que os alunos fazem da escrita dos nomes para escrever outras palavras. Analisar as produções de escrita, individuais e coletivas, que abordam o tema trabalhado e assim, replanejar aulas que possam, desta forma, suprir dificuldades. Observar a participação nas atividades em sala, o relacionamento com o colega, bem como verificar o avanço, que cada aluno possui, na leitura de materiais relativos ao tema trabalhado.


*sugestões de: MARCOS HENRIQUE ALMEIDA DOS SANTOS

Fonte:http://profgege.blogspot.com

Projeto:Circo



PROJETO CIRCO


JUSTIFICATIVA
O circo é uma das mais antigas e completas manifestações populares e artísticas, pois durante o espetáculo, sob uma lona colorida, tem música, teatro, danças, cenografia e figurino apropriados que encantam a platéia; um espetáculo de magia que faz até hoje a alegria não só das crianças, como também de muitos adultos.

OBJETIVOS GERAIS
Este projeto tem por objetivo permitir as crianças vivenciar individualmente e em grupo a aquisição de habilidades e destrezas, sobretudo mediante exercícios, jogos e técnicas reunidos em proposições didáticas. Estas práticas possibilitam o desbloqueio de movimentos corporais adormecidos alargando – lhes as possibilidades de expressão, com a incorporação de novos gestos, estimulando – lhes desinibições no convívio social e, enfim, facilitando – lhes a harmonização entre desenvolvimento físico, psicológico e social.
O projeto Circo tem como objetivo desenvolver uma instrumentalização artística visando o desenvolvimento da criatividade a partir do universo do palhaço, como forma de sensibilização do corpo, buscando a conscientização e o resgate de valores humanos, tais como: alegria, cooperação, amizade e a criatividade presente na cena cômica do palhaço. Aplicar uma pesquisa de linguagem corporal a partir da pedagogia do palhaço circense, como também, criar uma relação com figuras do universo cômico popular brasileiro, presente na infância.


PERÍODO E DURAÇÃO DO PROJETO
O Projeto será desenvolvido no decorrer do 1º semestre

PÚBLICO ALVO
Alunos do Pré e equipe escolar.

DISCIPLINAS ENVOLVIDAS
Linguagem Oral e Escrita, Matemática, Natureza e Sociedade, Artes.

METODOLOGIA / ATIVIDADES
· Roda de conversa
· Desenho
· Pintura
· Gráficos
· Listas
· Experiências
· Leituras
· Dramatizações
· Murais

RECURSOS NECESSÁRIOS
· Cds
· Jogos e brincadeiras dirigidas.
· Tv, rádio
· Vídeo
· Jornais
· Papéis diversos
· Revistas
· Tesoura, cola, guache
· Músicas
· Sucatas
· Poesias


DESENVOLVIMENTO ( SUGESTÕES )
· A história do circo;
· Os personagens do circo;
· Assistir o DVD da Xuxa circo;
· Assistir ao filme “ Dumbo “,
· Descrever o cartaz “ O circo ” da coleção de Leandras – edt. FTD;
· Alfabeto ilustrado letra C;
· Músicas dramatizadas;
· Exercícios rítmicos e de equilíbrio,
· Jogo da memória - figuras circenses;
· Coordenação motora fina: levar o palhaço até o circo.


AVALIAÇÃO
O Projeto será avaliado sempre que for necessário, de forma contínua a partir da participação, desempenho, cooperativismo, integração do grupo, disponibilidade e, principalmente, o engajamento efetivo durante o desenvolvimento do mesmo, podendo ser alterado a qualquer momento, conforme as circunstâncias e necessidades apresentadas.

CULMINÂNCIA
· Apresentação de números circenses;
· Exposições dos trabalhos realizados pelos alunos.



Fonte:http://profgege.blogspot.com

Teatrinho sobre o Ciclo da Água

Teatro sobre o Ciclo da Água



DRAMATIZAÇÃO: O CICLO DA ÀGUA


PERSONAGENS:Vários alunos.


DESENVOLVIMENTO


1ª Personagem — Uma menina representando a Água


FALA:— Há, como é triste ser Água...!


— Fui feita para matar a sede, limpar, lavar, repor energia, dar vida!


— Vejam como estou agora: * Fraca, cada vez mais poluída, indefesa.


— Não sei o que fazer!


2 ª Personagem – Um menino, representando um Ecologista


FALA:— É amiga Água , tenho brigado muito para te defender, mas são poucos os que me escutam.


Alguns homens se reúnem, discutem, falam em te proteger, que estão preocupados em evitar que te maltratem tanto, que acabes sumindo da terra, mas são muitos, os que não estão, nem ai para você.


— Não fique triste minha amiga, eu vou continuar lutando para despertar nos homens, a consciência pela tua importância. Mostrar para eles que sem você é impossível a vida na terra, para qualquer ser vivo.


3ª Personagem – (Menino ou menina) O Sol


FALA:— É, eu estou decepcionado com a humanidade.


— Agora, com a escassez de água, tenho que aumentar o meu calor.


— Não consigo me controlar.


— Estou fazendo mal a terra, sem querer.


2ª FALA DA ÁGUA — Vejam meus amigos, já não consigo nem se quer seguir meu ciclo normalmente, pois falta EU, a água, muitas vezes...


— Eu tenho que estar nos corpos para sair no suor.


-- Eu tenho que esta nas plantas e nos animais, para sair em vapor


-- Tenho subir para a atmosfera, ser aquecida pelo meu amigo SOL, virar nuvens fofinhas.


--Tenho que ficar geladinha, pesada, tão pesada que desço de lá como chuva, há como é gostosa essa brincadeira, trás vida e felicidade aos seres vivos.


— Por favor!!! Cuidem de mim, eu não quero acabar, e chora.



RETORNAM AO PALCO: O SOL, ECOLOGISTAS E OUTROS PERSONAGENS.


Ao redor da água, começam a cantar:


A Água é minha amiga


Com ela posso contar


Pra lavar e tomar banho


E minha sede matar


Vamos todos protegê-la


E a natureza preservar


Resgatar suas a nascente


Para ela não faltar


Não fique triste amiga Água


De você vamos cuidar


Conscientizar a humanidade


Para a vida que nos dar.




Fonte:http://profgege.blogspot.com

Calendário Turma da Mônica 2010
















Fonte: http://alinnemeucantinho.blogspot.com

Dicas de E.V.A com MOLDES

kit gatinha rosa






Fonte:http://jacirinha.blogspot.com/