23 de maio de 2009

Fonte Curviva



Amigas blogueiras!!
Eu encontrei a fonte mais desejada por todas as professoras! rsrssrsrs

Ideal para caligrafia!

Esta neste site : http://ultradownloads.com.br/download-fonte/Mamae-Que-Nos-Faz/baixar-gratis.html

É só baixar e instalar no Pc!!!!!

Estou usando e estou adorando, facilitou muito a minha vida!
A muito tempo estava a procura!

Espero que gostem!
Bjimmm

10 de maio de 2009

5 dicas para uma aula melhor


Brasílio Neto


1 - Incite, não informe
Uma boa aula não termina em silêncio, ou com os alunos olhando para o relógio. Ela termina com ação concreta. Antes de preparar cada aula, pergunte-se o que você quer que seus alunos aprendam e façam e como você os convence disso?

Olhe em volta, descubra o que pessoas nas mais diferentes profissões fazem para conseguir a atenção dos outros. Por exemplo, ao fazer um resumo de uma matéria, não coloque um "título"; imagine-se um repórter e coloque uma manchete. Como aquela matéria seria colocada em um jornal ou revista? Use o espírito das manchetes, não seja literal, nem tente ser um professor do tipo:

Folha: Números Primos encontrados no congresso. 68% dos outros algarismos são contra IstoÉ: Denúncia: A conta secreta de Maurício de Nassau. Fernando Henrique poderia estar envolvido, se já fosse nascido.
Zero Hora: O Mar Morto não fica no Rio Grande do Sul. Apesar disso, você precisa conhecê-lo. Caras: Ferro diz que relacionamento com oxigênio está corroído: "Gás Nobre coisa nenhuma".

2 - Conheça o ambiente
Você nunca vai conseguir a atenção de uma sala sem a conhecer. Onde moram os alunos e como eles vivem - quem vem de um bairro humilde de periferia não tem nada a ver com um morador de condomínio fechado, apesar de, geograficamente, serem vizinhos. Quais informações eles tiveram em classes anteriores, quais seus interesses. Mesmo nas primeiras séries cada pessoa têm suas preferências e o grupo assume determinada personalidade.

3 - No final das contas (e no começo também)
As partes mais importantes de uma aula são os primeiros 30 e os últimos 15 segundos. Todo o resto, infelizmente, pode ser esquecido se você cometer um erro nesses momentos.

Os primeiros 30 segundos (principalmente das primeiras aulas do ano ou semestre) são um festival de conceituação e de cálculo dos discentes. Mesmo inconscientemente, eles respondem às seguintes questões:

- Quem é esse professor? Qual seu estilo?

- O que posso esperar dessa aula hoje e durante todo o ano?

- Quanto da minha atenção eu vou dedicar?

E isso, muitas vezes, sem que você tenha aberto a boca.

4 - Simplifique
Você certamente já presenciou esse fenômeno em algumas palestras: elas acabam meia hora antes do final. Ou seja, o apresentador fala o que tinha que falar, e passa o resto do tempo enrolando. Ou então, pior, gasta metade da apresentação com piadas, truques de mágica, histórias pessoais que levam às lágrimas, "compre meu livro" e aparentados, e o assunto, em si, é só apresentado no final - se isso.

Por isso, uma das regras de ouro de uma boa aula é - simplifique, tanto na linguagem como na escrita. Caso real: reunião de condomínio na praia, uma senhora reclamava que sua TV não funcionava direito. Explicaram-lhe que era necessário sintonizar em UHF. Ela então perguntou para quê a diferença entre UHF e VHF. Um vizinho prestativo passou a discorrer sobre diferenças na recepção, como uma transmissão poderia interferir na outra, nas características geográficas... Ela continuava com aquela cara de quem não entendia nada. Até que um garoto resumiu a questão em cinco letras:

"AM e FM."

"Ahhh, entendi."

Escrever e falar da maneira mais simples possível não significa suavizar a matéria ou deixar de mencionar conceitos potencialmente "espinhosos". Use e abuse de exemplos e analogias. Divida a informação em blocos curtos, para que seja melhor assimilada.

5 - Ponha emoção
Certo, você tem PhD naquela área, pesquisou o assunto por meses a fio, foi convidado para dar aulas em faculdades européias. Mesmo assim, seus alunos podem não prestar atenção em você. Segundo estudos, o impacto de uma aula é feito de:

- 55% estímulos visuais - como você se parece, anda e gesticula;

- 38% estímulos vocais - como você fala, sua entonação e timbre;

- e apenas 7% de conteúdo verbal - o assunto sobre o qual você fala.

Apoiar-se somente na matéria é uma forma garantida de falar para a parede, já que grande parte dos alunos estará prestando atenção em outra coisa. Treine seus gestos, conte histórias, movimente-se com naturalidade. Passe sua mensagem de forma interessante.

Para o bem e para o mal, você dá aula para a geração videoclipe. Pessoas que foram criadas em frente aos mais criativos comerciais, onde videogames mostram realidades fantásticas. Entretanto, a tecnologia deve ser encarada como aliada, e não inimiga - apresentações multimídia, aparelhos de som, videocassetes - tudo isso pode ser usado como apoio à sua aula.



--

Muito Interessante!

Barrinha MaynaBaby


Realmente é SHOW!!!

O nosso cérebro é doido !!!

De aorcdo com uma peqsiusa

de uma uinrvesriddae ignlsea,

não ipomtra em qaul odrem as

Lteras de uma plravaa etãso,

a úncia csioa iprotmatne é que

a piremria e útmlia Lteras etejasm

no lgaur crteo. O rseto pdoe ser

uma bçguana ttaol, que vcoê

anida pdoe ler sem pobrlmea.

Itso é poqrue nós não lmeos

cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa

cmoo um tdoo.

Sohw de bloa.


Fixe seus olhos no texto abaixo e deixe que a sua mente leia corretamente o que está escrito.


35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4

M05TR4R COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R

CO1545 1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O!

NO COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45

N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O

CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M

PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO? POD3 F1C4R

B3M ORGULHO5O D155O! SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3!

P4R4BÉN5!

Cursiva X Imprensa



http://www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?entrID=735

CURSIVA X IMPRENSA / MESA COM /Z/? E AGORA, PROFESSOR?

Leila Vilma da Silva Bambino
Pedagoga e psicopedagoga institucional/ Instituto Catarinense de Pós Graduação – ICPG Blumenau - Santa Catarina.

RESUMO
Este artigo foi escrito visando fazer uma reflexão sobre o tipo de letra a ser utilizado pelos alunos nas séries iniciais. Também visa refletir sobre a maneira de trabalhar o erro e a ortografia, bem como sobre as melhores maneiras de lidar com as diferentes formas de escrever utilizadas pelos alunos, tendo sempre em vista facilitar o processo ensino-aprendizagem e apontar caminhos para os saberes, utilizando a curiosidade natural dos alunos em benefício do seu saber.

Palavras-chave: Tipos de letra, alfabeto, ortografia, erro.

1. INTRODUÇÃO
Para quem convive em escolas e lida com as séries iniciais, dois assuntos são bastante discutidos e motivo de polêmica entre educadores e pais: o estilo de letra a ser utilizado pelas crianças e os erros gráficos, sobretudo em produções de texto.

Quanto ao estilo da letra, os sistemas de escrita mais antigos procuravam variar o menos possível a forma gráfica das letras. As escritas monumentais, feitas em pedra, por exemplo, exigiam um tipo de letra fácil de ser entalhado. Este modo de escrever as letras, separadamente, passou a ser conhecido como Textura na fabricação de livros a mão.

Já em 1830, a escrita era feita com estiletes e penas de aço que facilitavam a escrita mais arredondada e com as letras emendadas.

Outro fator de mudança no estilo das letras é o seu uso. Em propagandas, como a finalidade é chamar a atenção, as letras necessitam ser diferentes. Já em livros e revistas, o estilo pode ser outro.

Nos dias atuais, temos a liberdade de criar e enfeitar, o que faz surgir as mais diferentes formas no traçado das letras.
Em relação ao estilo da letra a ser utilizada nas séries iniciais, a comunidade, de certo modo, cobra veladamente uma postura do professor no sentido de utilizar a letra do tipo imprensa no início do processo de alfabetização e, depois, fazer uso da letra cursiva que possui um traçado de letras ligadas tornando mais rápido o registro.

Além de cobrar o estilo da letra, a comunidade também se preocupa em fazer cobrança no que se refere aos erros gráficos cometidos pelos alunos. Nesse sentido, professor que não faz a correção dos erros gráficos das produções de seus alunos também é visto com desconfiança.

Em relação ao estilo de letra, Cagliari (1999, p. 104) afirma que
[...] é essencial que os alunos aprendam (e pratiquem) primeiro a escrita e ponham-se a escrever como eles acham que deve ser. Somente depois, já mais familiarizados com o ato de escrever, serão levados a reconsiderar o que fizeram, em função das normas ortográficas.

Dado o contexto acima, o presente artigo tem como objetivo refletir a maneira de trabalhar a ortografia e os erros na escola, bem como considerar os vários estilos de letras existentes em nosso sistema.

2. A EVOLUÇÃO DA ESCRITA
Um grande marco na história da humanidade foi a invenção da escrita que surgiu e se desenvolveu da necessidade de o Homem armazenar informações - reforçando a memória - e de se comunicar a uma distância além do alcance da voz.

Segundo Cagliari (1999, p.15), “A escrita pelo que se sabe hoje, começou de maneira autônoma e independente, na Suméria, por volta de 3300 a.C. É muito provável que no Egito, por volta de 3000 a.C., e na China, por volta de 1500 a.C., este processo autônomo tenha se repetido”.

Para chegar ao alfabeto atual, a escrita passou por muitas alterações. Utilizada pelo homem primitivo para registrar fatos ocorridos, a escrita pictográfica (desenhos) ainda hoje é encontrada em escavações arqueológicas, demonstrando ser antiga a idéia de escrever.

Em seguida, veio a escrita ideográfica, hoje utilizada principalmente pelos povos ocidentais, com destaque pelos chineses, que utilizam símbolos para expressarem suas idéias. São palavras ou conjuntos de palavras que são representados por desenhos chamados ideogramas.

No caso da escrita chinesa, há certa razão para ser conservado o sistema ideográfico: na China, há mais de mil dialetos, que são variações de uma mesma língua, sendo que não diferem na estrutura básica, apenas um pouco nas palavras. Isso significa que um texto, em chinês, é escrito de maneira igual em todos os dialetos, mesmo com a pronúncia sendo diferente.

O fonetismo, por sua vez, é um sistema no qual as palavras passam a ser decompostas em unidades sonoras, aproximando a escrita da sua função que é a de interpretar a língua falada. Utiliza a leitura de figuras que terão sentido de palavras por meio do som, recurso usado nas cartas enigmáticas.

A escrita continuou evoluindo, passando a ser silábica. Nesse sistema, a palavra é decomposta em um conjunto de sons.

Chegamos ao alfabeto - cujo termo tem origem nas duas primeiras letras do alfabeto grego, alfa e beta – que, de fenício passou a grego, ao romano e, finalmente, ao latino, o mais utilizado em todo mundo.

O sistema alfabético é caracterizado pelo fonetismo, sistema em que cada símbolo (letra) corresponde a um som.

Esse conjunto de letras que chamamos de alfabeto torna-se o início da nossa estrada rumo ao universo escrito.

3. O ESTILO DAS LETRAS
Assim como o alfabeto, a escrita também foi se adaptando. Escrever sobre papiro e, mais tarde, sobre pergaminhos exigia um traçado de letras mais arredondado, ou seja, materiais diferentes de escrita exigiam abordagens diferentes. Assim, de acordo com Cagliari (1999), os sumérios substituíram o risco na argila por um processo de pressão que permitia que desenhassem afundando marcas nos tabletes.

Muitas das formas escritas primitivas, como a cuneiforme e a fenícia, permitiam aos mercadores registrar suas transações, pois a memória não daria conta de tanto.

As primeiras letras usadas pelos escribas foram as romanas (200 a.C.), a quadrata (100 a.C.) e a rústica, já no inicio da era cristã.

Já no século IV d.C., surgiu a uncial, sendo que “o nome de uncial foi atribuído a este tipo de letra porque os parágrafos manuscritos começavam sempre com uma letra grande, do tamanho de uma unha” ( Cagliari, 1999, p, 193).

Já no século XIII, surgiram as letras góticas e romanas. Com a crescente demanda da escrita, o estilo cursivo fez-se necessário (século XVII), pois apresentava um traçado de letras ligadas, facilitando uma escrita rápida.

Cagliari (1999, p.187) explica que “Um simples olhar no mundo da escrita com a qual temos contacto hoje nos mostra tanta variação na forma gráfica que, por um momento, surge a dúvida: como conseguimos ler em meio a este aparente imenso caos?”

A escrita segue regras claras e rigorosas que devem ser transmitidas às crianças durante o processo de alfabetização. Assim sendo, a aparente confusão não causará medo, pois estamos diante de um fato: uma complexidade gráfica.

4. O MUNDO DAS LETRAS
Existem, na nossa língua, várias maneiras de registrar graficamente a mesma letra. O som também vai depender da palavra na qual esta letra estiver colocada. Este caráter gráfico e social é estabelecido pela ortografia.

Existem palavras em português que a letra A representa som de /ã/, como em lama, dama, cama, som de /ai/, como em rapaz, paz, atrás. Assim sendo, é difícil determinar o valor de cada letra dentro do sistema alfabético. Muitas vezes, a letra muda seu som, sem, contudo, mudar sua forma: continua sendo a letra A.

Estas variações de sons são trabalhadas ao longo de todo processo de alfabetização,
cabendo ao professor apresentar às crianças as letras do alfabeto, bem como suas variações, como nos exemplos acima.

Conforme Cagliari (1999, p.49), [...] primeiramente, apenas o alfabeto de letras de forma maiúsculas. [...] este procedimento não é apenas uma moda: é uma forma mais fácil, concordam todos de se chegar ao aprendizado da leitura. Embora muitos professores possam constatar essa maior ‘facilidade’ na prática do seu dia-a-dia, talvez nem todos saibam realmente as razões por trás desse fenômeno.

Para dominar o mundo das letras, a criança passa pelo processo de alfabetização, cabendo ao professor optar por mecanismos que otimizem o processo.

5. LETRA DE IMPRENSA OU CURSIVA?
Mas, e agora? O alfabeto foi aprendido, os valores sonoros de cada letra também. As palavras viraram histórias e eis que vem a pergunta: “Posso escrever com letra pegada?”.

A criança sente necessidade de uma auto-afirmação, e a letra do tipo imprensa parece não mais atender ao seu desejo, pois ela a vê como letra de criança pequena. Como agir?

É com as letras tipo imprensa que as crianças têm um maior contato desde cedo, em jornais e revistas, o que resulta em uma elaboração de hipótese sobre a escrita muito precocemente. O traçado é simples, dando à criança liberdade ao ato de escrever, favorecendo a percepção das unidades e diminuindo o esforço motor.

A letra cursiva é mais rápida de ser traçada, porém exige da criança uma coordenação motora mais definida.

De acordo com Cagliari (1999 p.41),
A escrita cursiva tinha dois problemas: por ser feito com rapidez, o traçado das letras tendia a se modificar na escrita de cada um – por outro lado, a escrita cursiva produz ligaduras. Depois de unidas as letras, o aspecto gráfico pode mascarar os limites individuais das letras, gerando confusões entre os usuários.

É mais importante que a criança compreenda e entenda a função e as características da escrita do que se preocupe com o tipo de letra a ser utilizado. “Em primeiro lugar, é preciso ensinar a escrever e, somente depois, deve-se preocupar com os requintes da escrita” (CAGLIARI E CAGLIARI, 1999, p.79).

Entretanto, não é o que geralmente ocorre. Alguns professores, ainda nos dias atuais, insistem em utilizar somente a letra cursiva depois de um determinado período, deixando alguns alunos bastante confusos.

De acordo com Tafner e Fischer (2001, p.19),
O mundo está escrito em letras de forma. O mesmo mundo onde a criança vive cresce e aprende. Não espere dela um desenvolvimento pleno em cursivas quando tudo o que ela lê em torno dela é escrito com letras de forma. As letras de forma são naturais para ela, pois fazem parte do seu mundo.

A escrita cursiva tem um uso exclusivamente pessoal e, com o desenvolvimento tecnológico, a escrita a mão quase deixou de ser feita. As letras cursivas viraram arte nas mãos de pessoas que têm o dom de escrevê-las em convites, cartazes, murais etc.

No dia-a-dia, a escrita cursiva acabou perdendo um pouco sua importância. Porém, na escola, ela continua sendo motivo de discussão entre alguns educadores. Existem professores que acham que se os alunos escreverem com a letra do tipo bastão não aprenderão a escrever com a letra cursiva, como se o alvo a ser atingido na alfabetização fosse o de escrever “redondinho” e igual a todos os outros alunos.

Na visão de Cagliari (1999, p.109),
O bonito da verdadeira educação é ser um caleidoscópio: a diferença a todo instante é seu charme e beleza; cada momento revela algo de novo e surpreendente. A educação deve formar pessoas diferentes, não clones, réplicas intelectuais.

Ao lidar com crianças, é preciso ter em mente que elas são seres individuais e únicos, bem como que “na educação se propõe, e não se impõe” (Cagliari, 1999. p.111).

O importante é compreender o que está escrito. Se for estabelecida uma comunicação entre professor e aluno, a finalidade da escrita estará cumprida.


6. ORTOGRAFIA: UMA EXIGÊNCIA SOCIAL
Como falar sobre letras, palavras, frases, textos e não mencionarmos a ortografia, um veículo utilizado para clarear a comunicação, mas que acaba virando mecanismo de exclusão?

A escrita é uma representação oral da linguagem cujo objetivo é a leitura. Quando escrevemos um texto, utilizamos como recurso as palavras que serão interpretadas pelo leitor. Fazemos uso, também, da escrita ideográfica (números, gráficos etc.).

A fala comanda o ato de escrever. Já “a escrita, na verdade, não passa de um uso sofisticado da própria linguagem oral, cristalizada na forma gráfica” (Cagliari, 1999.p.65).

A partir do momento em que a sociedade produziu a escrita e à medida que passou a utilizá-la mais, surgiu a necessidade de fixar a forma de escrever as palavras. Isso para que pessoas de diferentes dialetos pudessem ler de maneira fácil, pois, do contrário, o significado das palavras ficaria comprometido.

A ortografia tornou-se uma exigência social a partir do momento que fixou a grafia das palavras, fazendo com que escritor e leitor interpretassem da mesma forma seu significado dentro de um contexto escrito.

Muitas vezes, um texto criativo com falhas desperta menos interesse do que outro graficamente impecável, mas sem vida.

Segundo Fischer (1997, p.12),
No início da alfabetização, os erros gráficos são cometidos ao longo do processo da escrita e, longe de representarem desatenção, letras ‘comidas’, desinteresse da criança, representam uma forma cognitivamente estruturada de pensar o funcionamento da escrita.

Quando o professor mostra para a criança o alfabeto, precisa, além do nome da letra, mostrar seu respectivo som. Será bastante natural que a criança, ao escrever mesa, troque o /s/ pelo /z/, pois é influenciada pelo som, que é de /z/. Mais tarde, caberá ao professor explicar que existe uma ortografia vigente em nosso país segundo a qual a letra /s/ entre duas vogais tem som de /z/, embora, em outros casos, esta mesma regra não seja válida.

No início, estes “erros” serão bastante freqüentes e somente com bastante leitura e a mediação do professor serão superados.
Quando o educador apresenta a escrita para as crianças, é natural que as mesmas escrevam do jeito que falam. Em suas produções, aparecem: abakt (abacate), rezolva (resolva), muinto (muito), ptc (peteca) e assim por diante. Todos estes passos são absolutamente normais durante o processo de alfabetização.

Das palavras começam a surgir frases; depois, os pequenos textos, sendo fundamental que esses textos sejam trabalhados pelo professor de forma espontânea. Quando falam, as crianças não precisam seguir roteiros nem esquemas: elas simplesmente falam.

Cabe ao professor permitir que elas dêem asas a sua imaginação de acordo com as idéias que possuem. Para Cagliari (1999, p. 215), a marca da individualidade faz de um simples texto um trabalho original, e se seu estilo agradar à comunidade, torna-se um texto literário.

Por meio das produções espontâneas, professor e aluno se envolvem no processo de escrita, refletindo sobre erros e buscando caminhos para contorná-los.

É fundamental que o professor tenha objetivos claros ao utilizar tal instrumento, pois, do contrário, pode se ater apenas aos erros e não à produção em si.

Para o educador, errar é um horror; o erro acarreta a vergonha, a punição e finalmente a exclusão. Quando era preciso fazer justamente o contrário: aproveitar cada erro para refletir com o aluno e ajudá-lo a encontrar a direção lógica. (FISCHER, 1997, p.12).

A criança precisa reler sua produção com o professor e corrigi-la sempre que necessário. Em seguida, escrevê-la novamente, sempre objetivando a comparação entre a escrita anterior e a atual, percebendo com isto os avanços.

Errar faz parte da aprendizagem. É por meio do erro que construímos novos saberes, sempre com a perspectiva de melhorar.

Apesar de as pessoas utilizarem a mesma língua, falam de maneira diferente conforme sua localização regional. Nosso sistema ortográfico atende a uma exigência social e não se preocupa com a maneira do usuário falar e sim, com as convenções da escrita.

A criança, quando chega à escola, tem um falar próprio, trazido da família, que será transformado em escrita. O erro aparecerá, cabendo ao professor a tarefa de não supervalorizar o erro, e sim transformá-lo em acerto por intermédio de estímulos à leitura e de pesquisas a dicionários.

O erro sempre tem uma explicação. Tudo que o aluno faz ou, até mesmo, deixa de fazer tem uma razão para ele. Ao professor cabe a tarefa de perguntar para, assim, poder ensinar adequadamente.

Cagliari (1999, p.82) comenta que:
A escola precisa aprender que a ortografia é um fim e não um começo, quando se ensina alguém a escrever. Primeiro, a criança precisa aprender a lidar com a escrita e, depois, preocupar-se em escrever ortograficamente. Isto não significa que vamos deixar as crianças escreverem sempre o que quiserem e como quiserem, porque vale tudo. A escola, como instituição, não pode admitir uma pedagogia do vale-tudo. A escola tem uma missão a cumprir. E faz parte dela o ensinar a escrever e escrever ortograficamente. Uma coisa não precisa destruir a outra. Tudo tem o seu tempo e o seu lugar.

Uma criança em fase de alfabetização está aprendendo a lidar com a escrita. Nesse sentido, o professor tem a tarefa de ensiná-la a desconfiar daquilo que escreveu, raciocinar sobre o fato e buscar informações para saber se escreveu certo ou não.

Por meio da produção de textos espontâneos, o professor poderá saber o nível em que seus alunos estão, suas maiores dificuldades, os erros mais ou menos freqüentes. Poderá organizar seu planejamento a fim de trabalhar com estas dificuldades aplicando exercícios específicos.

A autocorreção deve ser um instrumento utilizado com freqüência. Rever os textos, melhorá-los, mas sem imposições nem cobranças. Ler e reler por prazer. Por meio da leitura, o aluno resolverá a maior parte de suas dificuldades.

As crianças não conseguem prontamente escrever tudo de maneira correta, como o professor deseja. Aquela grafia linda, sem erros gráficos, será conseqüência de um trabalho feito em longo prazo.

De acordo com Ferreiro (2000, p.21), a escola (como instituição) se converteu em guardiã desse objeto social que é a língua escrita e solicita do sujeito em processo de aprendizagem uma atitude de respeito cego diante desse objeto, que não se propõe como um objeto sobre o qual se pode atuar, mas como um objeto a ser contemplado e reproduzido fielmente, sem modificá-lo.

Na fase de alfabetização, deve estar claro para o professor – bem como para as crianças - que a função da língua escrita é a comunicação e o registro das idéias.

Ambos devem estar conscientes também em relação ao erro: Erro de ortografia relaciona-se com as hipóteses que o aluno levanta sobre a escrita, apenas isso (CAGLIARI, 1999, p.246).

O erro gráfico deverá ser visto, portanto, como instrumento de aprendizagem e não como motivo de vergonha, pois é inevitável que um indivíduo cometa erros quando está em processo de aprendizagem. É certo também que estes erros devam ser corrigidos, deixando claro para os alunos que eles devem sempre se aventurar nos conhecimentos que já têm, sabendo, contudo, que nem tudo sairá correto.

Os alunos estão apenas começando seus estudos e terão muito tempo para acrescentar conhecimentos novos e sanar dificuldades.

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este artigo foi elaborado com o intuito de levar pais e professores à reflexão sobre o tipo de letra usado pelas crianças e sobre seus erros gráficos, assuntos que fazem parte do dia-a-dia escolar.

A utilização da letra de imprensa ou cursiva não deve ser o foco principal de discussão em uma escola, e sim a importância da escrita, feita com qualquer tipo de letra, desde que existam comunicação e registro de idéias.

A ortografia deve ser levada bastante a sério. Ao professor caberá a função de deixar que as crianças errem muito e aprendam a buscar soluções, exercendo a função de condutor da aprendizagem, mediando, interagindo, aprendendo.

Ninguém nasce sabendo, e a aprendizagem é algo bastante subjetiva. Podemos aprender mais facilmente alguns assuntos que outros, o que não significa que sejamos melhores ou piores. Significa apenas que somos indivíduos diferentes, sendo que esta diferença é que faz da educação algo maravilhoso em que a rotina não tem vez.

Vamos, portanto, deixar que as crianças escrevam e que exercitem sua liberdade de registrar idéias como quiserem. As correções podem ficar para mais tarde, sem, contudo, serem esquecidas.

As crianças querem ser ouvidas, respeitadas, motivadas a continuar. A valorização da auto-estima, o contato visual, o calor humano também fazem parte de uma educação de qualidade.

Todo o restante será conseqüência de um trabalho feito com amor. O maior privilégio de um professor é poder caminhar lado a lado com os seus alunos, observando seus progressos, auxiliando nos seus tropeços, sempre pronto para estender a mão.


8. REFERÊNCIAS
CAGLIARI, Gladis Massini; CAGLIARI, Luiz Carlos. Diante das Letras: a escrita na alfabetização. São Paulo: Fapesp, 1999 (Coleção Leituras do Brasil)
CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetizando sem o Ba –Bé – Bi – Bó – Bu .1. ed. São Paulo: Scipione, 1999.
FERREIRO, Emília. Com todas as letras. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2000.
FISCHER, Julianne. Sugestões para o desenvolvimento do trabalho Pedagógico. Timbó: Tipotil, 1997.
TAFNER, Malcon Anderson; FISCHER, Julianne. Manga com leite mata: reflexões sobre os paradigmas da educação. Indaial: Ed. Asselvi, 2001.
Publicado em 04/10/2005 15:15:00
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4 de maio de 2009

Vamos Participar!









Amigas blogueiras, acabo de receber em meu e-mail um evento muito especial que estará acontecendo no esta do São Paulo.
Vale a pena conferir!

Tomem nota amigas!
Segue abaixo o e-mail enviado pela Fran.
Muito obrigada pelo carinho Fran, é um prazer poder divulgar em meu blog eventos tão importantes!
Obrigada!
Conte sempre comigo!








Agência Salve.

O evento é uma série de passeios temáticos que vão acontecer em São Paulo para quem quer praticar a conversação em Libras e outras línguas. É uma excursão de quase um dia inteiro visitando lugares legais por São Paulo, em que os participantes e monitores só conversam em um idioma (tem em LIBRAS e também em inglês, espanhol e francês). O de Libras será no finalzinho de maio!

Aqui tem mais informações sobre o projeto: http://migre.me/Ft0

E este é o release oficial:

Passeios temáticos estimulam o aprendizado de línguas

O Senac São Paulo vem investindo na ampliação da oferta de passeios temáticos relacionados aos seus cursos de idiomas. Em 2009, estão previstos sete passeios para estímulo ao exercício de inglês, espanhol, francês e libras. A idéia é tornar o ensino de línguas mais prazeroso e eficiente.

Para participar das atividades, o interessado deve estar, ao menos, no nível intermediário do estudo do idioma. No percurso, os professores estimulam a prática do uso do vocabulário estrangeiro em um contexto real, por meio de dinâmicas em atividades lúdicas e criativas. No trajeto, dois docentes fluentes no idioma e mais três profissionais do Senac acompanham as turmas, formadas, no máximo, por 25 pessoas.

Ana Maria Cirino de Almeida, advogada e professora, conta a experiência: "No primeiro passeio cheguei tímida e tinha medo de errar. No entanto, o profissionalismo dos docentes nos deixou à vontade e ajudou na integração com os demais colegas", lembra.

Apaixonada por idiomas, Ana tem fluência em espanhol e conhecimento intermediário em inglês, francês e alemão, o que permitiu a participação dela em seis passeios. "Com a correria do dia-a-dia, sobra pouco tempo para estudar línguas em casa. Essas atividades são ideais para treinar a audição, por conta das informações que ouvimos nos lugares visitados e a conversação durante as atividades realizadas em grupo", manifesta.

Para se inscrever, os interessados devem entrar em contato com as unidades ofertantes. Confira os próximos passeios temáticos e clique na unidade do Senac que mais lhe interessar.

Espanhol
Dia 24/5/2009 – Los Caminos de São PauloNúcleo de Idiomas Santana do Senac
Dia 8/11/2009 – Los secretos a um paso del marSenac Santo André

Francês
Dia 21/6/2009 – Tour En VilleNúcleo de Idiomas Vila Mariana do Senac
Dia 29/11/2009 – Paranapiacaba – Histoires et SecretsSenac Santo Amaro

Inglês
Dia 26/4/2009 – Downtown Tour With SenacNúcleo de Idiomas Anália Franco
Dia 26/4/2009 – Downtown Tour With SenacCentro Universitário Senac São Paulo – Campus Santo Amaro
Dia 25/10/2009 – English GetawayNúcleo de Idiomas Santana do Senac

Libras
Dia 31/5/2009 – Um Passeio pela Cidade de São Paulo em LibrasSenac Consolação


salve_

Francine_Guile

1 de maio de 2009

Dicionário de Libras

Encontrei este site na NET e não poderia deixar de colocar aqui!


O mundo está cada vez mais aberto à inclusão social de deficientes através da internet e da educação

No site Acessibikidade Brasil há muitas coisas para essa

inclusão com destaque para o Dicionário de Língua Brasileira de Sinais(LIBRAS).(http://www.acessobrasil.org.br/libras/)

para deficientes auditivos mas que pode ser consultado também por professores para atuar em classes especiais

O site contém

1) Ordem alfabética: escolha a letra e a palavra desejada, a seguir será mostrada a acepção da palavra, um exemplo em uma frase, um exemplo em LIBRAS, um pequeno vídeo com uma pessoa fazendo o sinal das mãos em questão, a classe gramatical da palavra e a origem.

2) Assunto: escolha o assunto, a palavra desejada, e as mesmas descrições apresentadas por ordem alfabética ficarão disponíveis na tela para consulta e aprendizado.

3) Sinais da Mão: escolha um dos 73 sinais mostrados na tela e veja uma lista de palavras para as quais o mesmo sinal é utilizado, pois, dependendo da circunstância, o significado do sinal muda

Parabéns ao blog Caça-Links pela divulgação desta ferramenta

* Copilação extraida do site:http://milenecristina.wordpress.com/2008/03/18/dicionario-de-libras-linguagem-de-sinais/

Estilos de Aprendizagem

Os diferentes estilos de aprendizagem de cada criança



Estilos de aprendizagem: as diferentes formas de adquirir conhecimento.

Cada indivíduo possui e apresenta uma maneira própria de aprender, a forma individual de adquirir conhecimento é definida como Estilo de Aprendizagem. Por exemplo: algumas crianças aprendem com maior facilidade cantando músicas, outras através de brincadeiras, brinquedos pedagógicos, entre outros.

Conforme colocado anteriormente, sendo o Estilo de Aprendizagem um aprendizado pessoal e único, vale ressaltar que não se trata do que o indivíduo aprende e sim a forma que ele utiliza durante o aprendizado.

No intuito de identificar qual o melhor tipo de abordagem para seu aluno ou filho, fazendo com que crie e oriente estratégias educacionais personalizadas de acordo com o perfil de aprendizagem e proporcionando um aprendizado de forma prazerosa e com maior facilidade, conheça os tipos de aprendizagem existentes, bem como a maneira ideal de ser utilizada.


Os sete tipos de Estilo de Aprendizagem identificados no indivíduo:


Físico: definido como o indivíduo que utiliza bastante a expressão corporal, as pessoas que apresentam esse perfil geralmente são inquietos, bisbilhoteiros e “destruidores” de brinquedos, pois buscam saber como ocorre o funcionamento desses. Interagem melhor através do contato manual e corporal, costumam ter gosto pela prática de esportes, dança, invenção e construção de algo.
Segue abaixo algumas atividades recomendadas aos indivíduos que apresentam esse Estilo de Aprendizagem:

Sugestões de atividades:
• Realizar aulas práticas com montagens e construções de objetos e simulações;
• Incluir aulas virtuais em computadores;
• Alternar momentos teóricos e práticos durante a aula.


Intrapessoal: definido como o indivíduo que apresenta característica introspectiva, costuma ser solitário, tímido, anti-social, porém costumam apresentar melhor desempenho quando deixados à vontade.
Na escola tendem a identificar melhor com atividades de escrita, pesquisa e
projetos independentes, apresentando raciocínio lógico muito apurado e são bastante reflexivos.

Sugestões de atividades:
• Realizar projetos independentes com eles;
• Devido ser considerados pesquisadores natos, pode requisitar inúmeros trabalhos de pesquisas;
• Evitar trabalhos em grupo, pois apresentam melhor desempenho em atividades isoladas.

Interpessoal: definido como um indivíduo extrovertido, relaciona-se melhor com o mundo através de suas interações com os outros, apresenta melhor entendimento com pessoas que trabalham em grupo. São considerados prestativos e autênticos, apresentam melhor desempenho em atividades com equipes esportivas, grupos de discussões e organização de eventos, trabalhos de pesquisa em grupo, ou trabalho em pequenas equipes.

Sugestões de atividades:
• Realizar projetos em grupos;
• Organizar trabalhos onde possam lidar com o público, como debates e entrevistas.


Lingüístico ou Verbal: definido como o indivíduo que apresenta maior facilidade em se expressar com palavras, são consideradas como “devoradores” de livros, sendo extremamente cultas, sempre tem domínio do assunto que é abordado. São simpatizantes de atividades que envolvem o uso da palavra falada, escrita de poemas e leitura literária.

Sugestões de atividades:
• Realizar projetos literários, concursos para redação de textos publicitários;
• Realizar debates de temas polêmicos;
• Criar peça de teatro, etc.

Matemático: geralmente esses indivíduos utilizam mais o pensamento (raciocínio lógico), números, padrões e seqüências, contagem e classificação de objetos, criação de tábuas cronológicas e tabelas, e solução de problemas complexos. São considerados gênios matemáticos e tendem a ser apaixonados por jogos.

Sugestões de atividades:
• Ensinar atividades que tenha como comprovar a resolução;
• Realizar projetos que propiciem a organização e classificação de coisas e objetos;
• Realizar projetos de pesquisas científicas ou comportamentais.


Musical: são indivíduos que se interessam mais por sons e músicas, geralmente vivem cantando ou entoando algum som, mesmo com a boca fechada. Apresentam habilidade natural para interagir e entender os sons, musicais ou não.

Sugestões de atividades:

• Realizar projetos para criação de teatros musicais;
• Escrever letras para músicas já existentes;
• Realizar projetos de pesquisa, biografia e bibliografia musicais;
• Realizar projetos para criação de trabalhos em multimídia.


Visual: são indivíduos que tendem a explorar mais o aspecto visual das coisas, apresentando um talento natural para lidar com cores e harmonizar ambientes. Identificam-se através de pinturas, imagens, bem como criação de artes gráficas.

Sugestões de atividades:
• Criar projetos voltados para a criação de cenários para peças de teatro;
• Criar um Site para a turma ou escola;
• Solicitar apresentações multimídia dos trabalhos da escola;
• Realizar projetos com interpretação de mapas, diagramas e obras de arte;
• Trabalhar com ilustrações, gráficos, slides e filmes nas aulas.

É importante esclarecer que uma pessoa pode apresentar mais de um estilo de aprendizagem, mas geralmente tende a ter o estilo primário tido como o dominante e o secundário.

Por Elen Campos Caiado
Graduada em Fonoaudiologia e Pedagogia
Equipe Brasil Escola

* Copilação extraida do site: http://www.educador.brasilescola.com/orientacao-escolar/os-diferentes-estilos-aprendizagem-cada-crianca.htm