Mulheres  |      |
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 Elas          sorriem quando querem gritar. Elas          brigam por aquilo que acreditam. Elas          andam sem novos sapatos para Elas          choram quando suas crianças adoecem 
 
 Entre a carreira e a FamíliaEduardo Gama Economista norte-americana explica          as dificuldades que a mulher enfrenta para conciliar o trabalho e a família. 
 Em nenhuma outra época da história a          mulher teve de se questionar sobre as suas escolhas como hoje. A dúvida          entre investir seu tempo e seus esforços em uma carreira profissional          ou dedicar-se à construção de uma família          angustia muitas mulheres. Para elas, a vontade natural de ter filhos pode          se tornar um problema. Com o objetivo de entender esse dilema, a economista          norte-americana Sylvia Ann Hewlett realizou uma pesquisa entre mulheres          bem remuneradas e com alto nível de instrução. O          resultado foi a publicação do livro Creating a life; Women          and the Quest for Children. Em um artigo publicado pela revista Exame          (29/05/02), a economista afirma que entre as mulheres norte-americanas          que ganham mais de cem mil dólares, 49% não têm filhos,          enquanto entre os homens esse percentual é de 19%. Por que é tão difícil para a          mulher ter uma carreira bem-sucedida a ter filhos? Segundo Hewlett, não          foram criadas políticas, tanto no local de trabalho como na sociedade,          de apoio às mães que trabalham fora do lar: "Ironicamente,          essa falta de política é, de certa forma, culpa do movimento          feminista americano. Se retrocedermos ao século 19, veremos que          as feministas dos Estados Unidos canalizaram grande parte de sua energia          para a luta pela igualdade formal com os homens", diz a economista.     Outro obstáculo comentado por Hewlett é          o modo como as mulheres jovens encaram essa questão. Entre os 20          anos, a mulher pensa que pode se dedicar integralmente à carreira          e quando estiver entre os 35 anos poderá pensar na maternidade.          Hewlett diz que "a mídia sempre alardeia os avanços          da ciência da reprodução, dando às mulheres          a ilusão de que podem adiar a maternidade até que suas carreiras          estejam consolidadas. As novas tecnologias de reprodução          não têm ainda uma resposta para o problema da fertilidade          no caso de mulheres mais velhas". A solução para a dúvida entre          carreira e maternidade parece impossível. Entretanto, a economista          dá algumas sugestões para as mulheres que pretendem conciliar          o trabalho e a família: - Imagine que tipo de vida você quer ter aos          45 anos. Se pretende ter filhos (cerca de 86% a 89% das mulheres com salários          entre 55 mil e 65 mil dólares anuais querem ser mães) é          essencial que você se comprometa com a idéia, e aja rapidamente.     Uma saída que as norte-americanas estão          encontrado é dedicar-se somente à família. Susan          De Ritis, fundadora do Family and Home Network, disse que "as mulheres          querem ter filhos e criá-los, e estão encontrando caminhospara          realizar a tarefa em tempo integral". A economista Sylvia Ann Hewlett aconselha às          mulheres: "Não digo que joguem fora a sua carreira, mas para          as mulheres em torno dos 30 anos, idade em que fundar uma família          e ter filhos é relativamente fácil, esta deve ser a prioridade,          e não o trabalho". Entretanto, em muitos casos, o trabalho da mulher          é uma necessidade para o sustento da família. Mas o que          se vê atualmente é uma preferência pela carreira que,          a longo prazo, não realiza a mulher tanto quanto a família.     Fonte: INTERPRENSA - ANO VI - Número 60 - Agosto de 2002  | 
1 de março de 2010
Mulheres
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Um comentário:
Conheci seu blog há pouco tempo, me encantei com a sua criatividade....Parabéns, você tem me ajudado, pois você o quanto é dificil ser professor neste nosso país, mesmo assim fiquei muito feliz esta semanan minha filha mais nova resolveu trocar seu curso de Ciências Contábeis por Pedagogia.....
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